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Psicanálise
Luiz Gusmán

“Foi a leitura de Freud, homem que tinha uma intensa relação com a linguagem, que me levou à psicanálise. É na linguagem que se dá um forte ponto de contato entre a psicanálise e a literatura, pois em ambas a palavra ocupa uma posição central... Eu sempre mantive psicanálise e literatura bastante separadas. Nunca tentei aplicar a psicanálise à literatura, nem como escritor, nem como crítico literário. Para exercer as  duas atividades, tive de mantê-las longe uma da outra. Há uma vantagem nessa dupla condição: vivo de psicanálise e, em conseqüência, a literatura fica fora da obrigação de ganhar dinheiro. Não preciso me preocupar com o mercado, sou livre para escrever o que quero. Oswaldo Soriano não vivia de literatura, Bioy Casares e Ernesto Sábato também jamais viveram. Isso é muito importante para um escritor”.

 

Fonte: O Estado de São Paulo, 13/09/1997 – José Castello  

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