“Sempre tenho ótimas ideias quando ando. Mas como nunca levo caderneta, elas se perdem. Escrevi os meus melhores textos, quase todos em prosa. Mas ficaram esquecidos na calçada. Em casa, gosto de escrever no computador, depois que aposentei a máquina de escrever. Um cinzeiro, meu maço de Marlboro, e alguns livros para avançar, deliberadamente, no alheio. Durante um tempo, escrevia de madrugada. Agora, não tem mais hora – escrevo bem menos. E quando trabalhava em firma, gostava de escrever na firma, um olho no computador e no outro na porta, para mudar rapidamente de tela, caso o chefe desse uma incerta na sala.”
Fonte: http://michellaub.wordpress.com (23/10/2012)
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