"Começar a escrever para ver o que sai e encher páginas e páginas, para que, de repente, apareça uma palavra que nos dê a chave do que há de ser feito, para ver o que será aquilo. Às vezes acontece de eu escrever cinco, seis ou dez páginas e não aparecer aquela personagem que eu queria fazer aparecer, aquela personagem viva, que tem que se mover por conta própria; quando de repente ela surge, a gente vai seguindo, vai atrás".
Fonte: Nossa América. São Paulo, 1992.
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