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Como escrevo?
Luis Fernando Veríssimo

"Geralmente, escrevo a história numa sentada só. Algumas vezes tenho a idéia precisa do que quero. Outras, começo sem saber como vou terminar. Geralmente o começo é difícil. O meio, depois que a gente decidiu para onde quer ir, e fácil, e o fim, o arremate final, demora. Tem dia que é mais fácil, você está mais disponível ; depende de ter dormido bem, de não ter muita preocupação. A sensação, lendo o texto publicado, de que não era bem aquilo que a gente queria dizer é constante. Melhor não ler o texto publicado".

Fonte: Correio Braziliense, 09/11/1997 - José Resende Jr.

 

“Nunca prestei muita atenção nos meus próprios métodos. Como o que eu faço é, principalmente, crônica ou literatura jornalística (ou jornalismo literário), minhas preocupações são ser conciso, ser claro e não ser chato. Já os recursos são aqueles da crônica, ou seja, ilimitados, já que a crônica, como já disse alguém, é o que a gente quer que ela seja. O difícil, mesmo, é escolher que recurso usar... Os prazos de entrega mais ou menos determinam uma certa rotina de trabalho, mas eu não sou muito organizado. Quando estou escrevendo alguma coisa além do trabalho jornalístico normal, escrevo nos fins de semana e nas folgas eventuais”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 19/08/2001    .

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