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Conselho Literário
Georges Simenon

"Apenas um conselho geral de uma escritora tem-me sido muito útil. Foi de Colette. Eu estava escrevendo contos para o Le Matin, e Colette era a editora de literatura naquela época. Lembro-me de que lhe entreguei dois contos e ela os devolveu, e tentei de novo e de novo. Finalmente ela disse: ‘Olhe, está literato demais, sempre literato demais’. Então segui o seu conselho. É o que faço quando escrevo, o que mais faço quando reescrevo”.

“Considera-se o escrever uma profissão, não acho que seja. Penso que quem quer que não necessite ser escritor, que pense que pode fazer alguma outra coisa, deveria fazer outra coisa. Escrever não é uma profissão, mas uma vocação para a infelicidade. Não creio que um artista possa jamais ser feliz”.

 

Fonte:  COWLEY, Malcolm. Escritores em ação: as famosas entrevista à Paris Review.  Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1968. 

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