“Sempre que confesso uma influência não tenho certeza de estar dizendo a verdade. Mas aqui vai. Acho que aprendi muito sobre pontuação e ritmo com Donald Barthelme, sobre adjetivos e harmonia das frases com Elezabeth Hardwick. Não sei se aprendi com Nabokov e Thomas Berhhard, mas seus livros incomparáveis me ajudam a manter meus próprios padrões com toda a severidade. E Godard – Godard tem sido um grande elemento para a minha sensibilidade e, por isso, inevitavelmente, para a minha escrita. Aprendi alguma coisa sobre escrever com o modo de Schnabel tocar as sonatas de Beethoven, o de Glenn Gould tocar Bach e o de Mitsuko Uchida tocar Mozart”
Fonte: Escritoras e a arte da escrita: entrevistas da Paris Review. R.Janeiro: Gryphus, 2001.
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