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Por que crevo?
Fabrício Carpinejar

O poeta se enterra no primeiro livro - cabe ressuscitar depois. Minha vida é reerguer os destroços do naufrágio fundador. Encontrar as ossadas do oceano. Não sei se conseguirei ser mais rápido que o mar, mas não guardo fôlego para o regresso. Todo livro representa um capítulo de um romance versificado. Como um narrador oculto, teço um manto infindável de histórias, contrabandeadas de ouvido. Pretendo repassar uma visão de mundo, alcançar uma unidade perdida.


Fonte? Agulha-revista de cultura, nº 32, jan. 2003 - Floriano Martins

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