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Relações Literárias

CECÍLIA MEIRELES

por Hilda Hilst

“Sempre respeitei muito o trabalho de Cecília, é claro, e foi numa homenagem a ela, no Salão de Chá da Casa Mappin, em São Paulo, que conheci a Lígia (Fagundes Telles), minha grande amiga até hoje. Gosto muito do trabalho da Cecília, mas não o suficiente para que tenha sido uma presença fecundante. Não chegamos a nos tornar amigas. Ela era muito delicada e evidentemente uma pessoa sensível. A única correspondência que tivemos foi por ocasião do lançamento da Balada de Alzira, meu segundo livro de poesias. Ela me mandou uma carta comentando o livro e onde dizia: ‘Quem disse isso deve dizer mais’. Vindo dela, isso foi um incentivo muito importante, e eu respondi agradecendo”.

 

Fonte: D.O. Leitura (S.Paulo), maio de 2003
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