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Academia - Autores
Fernando Pessoa

Autoria                 -                     Orientação     -      Grau  -  Local –  Data

SOUTO, Andréa do Roccio      Ubiratan P. Oliveira        Dr.      UFRGS    2005

Título: Livro do desassossego, de Fernando Pessoa, e os filmes de Woody Allen

Sinopse:

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Autoria                 -                   Orientação     -       Grau  -  Local  -  Data

FERREIRA, Priscila de O.       Jane Fraga Tutiian          Ms.      UFRGS     2006

Título: Ricardo Reis: Ficção da Ficção

Sinopse:

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Autoria             -             Orientação     -       Grau  -  Local  -  Data  GAGLIARDI, Caio M.P.L    Paulo Elias A. Frnchetti    Ms       UNICAMP  2000

Título: A construção do canone critico sobre Fernando Pessoa : a critica de Adolfo Casais Monteiro

Sinopse: É comum à critica contemporânea sobre Femando Pessoa assumir perspectivas e optar por mecanismos de análise que reportam inadvertidamente algumas dominantes criticas típicas da base da tradição que a precede. Devido à ausência de um estudo que objetive a dilucidação de seus mecanismos de apropriação e descrição, as análises fundadoras do cânone critico pessoano passam a atuar como efeitos de sentido sobre as mais recentes, de modo pouco claro e, na maioria das vezes, prejudicial ao desenvolvimento de uma recepção mais transparente e aprofundada. Considerando-a como uma das bases da fortuna critica sobre o autor, esta dissertação consiste no estudo da critica de Adolfo Casais Monteiro sobre Femando Pessoa. Mais especificamente, trata-se da delimitação de suas principais linhas de força argumentativa, dos vetores teóricos que a influenciam e dos mecanismos de análise empregados na descrição da poesia de Pessoa. Resumidamente, ficam aparentes quatro diferentes pólos de tensão nessa critica, e que, ora mais, ora menos latentes, atuam de modo simultâneo sobre ela: a base geracional presencista, a critica de João Gaspar Simões, o imanentismo eliotiano e a atração pela linguageme pela autovisão do criticado. O legado deixado por Casais Monteiro para os leitores contemporâneos de Pessoa é condicionado, em suma, pela tentativa de articulação desses pólos de tensão como componentes dessa abordagem fundamental

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Autoria             -             Orientação    -   Grau        -     Local    –     Data 

GAGLIARDI, Caio M.P.L    Haquira Okasabe    Dr.            UNICAMP  2005

Título: Fernando Pessoa ou do interseccionismo

Sinopse: Da tarefa relativamente simples de identificação, descrição e interpretação de uma discursividade algo esquecida no conjunto da obra de Femando Pessoa, abre-se um certo número de possibilidades de aplicação que, a partir de sua reintrodução no interior das transformações que dela derivam, passam a lhe conferir generalidade formal e semântica. O nome dessa discursividade: Interseccionismo. Seu texto-chave: o poema "Chuva Oblíqua". O resultado desse procedimento: do resgate de seu esquecimento constitutivo, a reinserção do discurso interseccionista num domínio de fundação a partir do que estava marcado em vazio no todo da obra.

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Autoria                   -                  Orientação     -      Grau  -  Local –  Data 

SCHERER, Telma              Kathrin H.L. Rosenfield        Ms.   UFRGS       2003

Título: Exercícios do tempo : Dias felizes e Esperando Godot, de Samuel Beckett; O marinheiro, de Fernando Pessoa

Sinopse:    

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Autoria                   -                  Orientação     -      Grau  -  Local –  Data 

VILAROUCA, Claudia G.      Alckmar Luiz dos Santos   Ms.       UFSC  2005

Título: Para uma ontologia poética de Fernando Pessoa

Sinopse:

Essa dissertação é uma leitura do papel que a Pátria desempenha em Fernando Pessoa, a qual parece ser uma das motivações para sua obra. Por essa razão, os escritos em prosa onde se inserem, entre outros, a questão nacional, seu sentimento em relação à Pátria, a manifestação da consciência de uma missão, são levadas a sério, sem, no entanto, prescindir de uma análise da insinceridade, da ironia, do sensacionismo e da problemática do Ser. A propósito deste, é a partir da noção de Heidegger que esse tema se mostrará capital, visto que ela é, de uma certa maneira, a base da obra pessoana. Nesse estudo, essa noção é vinculada ao pensamento nacionalista e ao poetizar do mundo que culmina na ontologia poética. O Livro do Desassossego é aquele que melhor pode ilustrar essa atitude frente ao mundo, a saber, o poetizar. Com efeito, tentou-se encontrar um fundamento que pudesse abarcar a multiplicidade e as contradições da obra de Pessoa.

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Autoria                   -                  Orientação     -      Grau  -  Local –  Data 

DUARTE, Eliani P. Monteiro   Marcos J. Muller-Granzotto  Ms.   UFSC  2005

Título:O duplo significado de sentir e de pensar nas obras de Alberto Caeiro e Descartes

Sinopse: A pretensão desta dissertação intitulada O duplo significado do sentir e do pensar nas obras de Alberto Caeiro e Descartes é investigar a relação entre o sentir e o puro pensar, usando como referência a poesia O Guardador de Rebanhos, de Alberto Caeiro, que apresenta de forma evidente o tema; e como este assunto é tratado nas Meditações Metafísicas de René Descartes, também de forma claramente visível. Podemos perceber em ambos os autores, uma diplopia, uma espécie de duplo olhar sobre a relação sentir e puro pensar. No primeiro capítulo vou falar sobre a tese do duplo olhar de Descartes, a respeito da relação sentir e puro pensar na leitura de Merleau-Ponty, salientando a visão de natureza. No segundo capítulo, parto da leitura das três primeiras Meditações Metafísicas para caracterizar a tensão que se pode verificar entre Descartes e Alberto Caeiro quando se referem ao puro pensar. O foco principal de Descartes, nas três primeiras Meditações, é o pensar puro, e neste ponto Alberto Caeiro critica o pensar puro. No terceiro capítulo, analisando as três últimas Meditações, percebe-se que há uma virada no pensamento de Descartes, no qual o autor inverte seu ponto de vista, aproximando-se da idéia de Alberto Caeiro. No quarto capítulo, mostrarei a leitura que outros autores fazem acerca do sentir e do pensar na obra de Alberto Caeiro, mostrando que assim como Descartes, este também ostenta uma diplopia, não do sentir, mas do pensar. 

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Autoria            -                  Orientação    -      Grau     -    Local    -   Data

DUARTE, Carina Marques    Jane F. Tutikian         Ms            UFRGS        2010 Título: Do criador de civilização ao eu-abismo : uma leitura palimpsestuosa do Fausto de Fernando Pessoa

Sinopse:  Apesar da grande quantidade de estudos acerca da obra de Fernando Pessoa, um número ínfimo deles enfoca o Fausto, poema dramático no qual Pessoa trabalhou entre 1908 e 1933, deixando-o, inconcluso e fragmentário, depositado na famosa arca junto com todo o seu espólio. Este trabalho pretende, tomando por base a edição organizada por Teresa Sobral Cunha, analisar como se processa a retomada do Fausto de Goethe pelo texto do poeta português. Para tanto, servem como pressupostos teóricos os conceitos de dialogismo, intertextualidade e, especialmente, hipertextualidade. Fernando Pessoa se apropria do texto do poeta alemão para transformá-lo, ou seja, ainda que algumas cenas de Fausto: tragédia subjectiva sejam reminiscências goetheanas, há uma reelaboração dos elementos alheios e o texto é relançado em um novo circuito de sentido. Existem, é certo, analogias entre os textos; todavia, as diferenças – que aqui serão enfatizadas – são marcantes. O Fausto de Goethe é um drama de ação, já o de Fernando Pessoa se enquadra na categoria de teatro estático, ideal para a representação de uma tragédia anímica. O personagem de Pessoa, a exemplo do seu antecessor, deseja ultrapassar limites; tenciona fazê-lo, porém, através do pensamento. Aqui, uma vez que o pacto inexiste, não há ameaça de danação eterna. Além disso, o protagonista é abúlico, não age, não ama e não se transforma. Enquanto o Fausto de Goethe, na figura do seu herói, expressa o otimismo e a crença no progresso, o de Pessoa, por sua vez, é a representação do sentimento de crise, da descrença na ação e da falta de esperança, características próprias do Decadentismo.
   
      

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