por Allen Ginsberg
"E curto muito Pessoa. Eu gosto muito de sua extravagância e de seu candor - seu egocentrismo impressionante, bem-humorado, expansivo e auto-consciente, que se torna quase sublime. Isso é personalidade".
Fonte: Folha de São Paulo, 17/12/1995 - Vincent Katz
por João Cabral de Melo Neto
"O que acontece é que ele tinha essas coisas geniais (sentir pensando e pensar sentindo) mas em tudo o que publicam aí com o nome dele, tem muita coisa que não interessa. Há muita coisa que eu acho que devem ter sido notas que ele tomou, nunca pretendeu fazer delas poemas. É a impressão que eu tenho".
Fonte: Vértice, Coimbra, nº 454/5, 1985
"Penso que Fernando Pessoa é um poeta extraordinário. Mas acho que, geralmente, lhe pegam pelos aspectos menos interessantes da sua obra. É seu excesso de subjetivismo que interessa aos brasileiros".
Fonte: Jornal de Letras, Artes e Idéias, Lisboa, nº 448, 05/10, fev. 1991.
"O mal que Pessoa fez à literatura é imenso. Aquela coisa 'inspirada', caudalosa, criou uma legião de poetastros que acreditam na inspiração metafísica. Até Drummond ficou assim no fim da vida. Sei lá, foi preguiça... Porque o poeta tem de aprender sempre. A experiência anterior pouco adianta. O poeta nunca aprende a escrever"
Fonte: Folha de São Paulo, 05/09/1991 - Arnaldo Jabor
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