Título: Contos Fluminenses e História da Meia-Noite na formação de Machado de Assis
Sinopse: Este trabalho tem como abjetivo de estudo os dois primeiros livros de contos de Machado de Assis, Contos fluminenses, publicados em 1870 e Histórias da meia-noite, de 1873. Os contos foram inicialmente publicados do Jornal das famílias e selecionados pelo escritor para serem enfeixados em livro, O primeiro capítulo trata do levantamento da fortuna crítica para se conhecer o parecer de diferentes estudiosos e correntes literárias a respeito dos contos incluídos em ambos os livros. O segundo capítulo aborda as relações de Machado de Assis com a palavra enquanto mercardoria; com seu público, composto em grande parte por mulheres, leitoras do Jornal das famílias; com o folhetim - espaço geográfico - dos jornais onde o escritor publicou seus primeiros trabalhos; e com o romance - folhetim desde a sua formatação, publicado capítulo a capítulo até a sua influência na temática / enredo/ personagens de seus contos. No terceiro capítulo há o estudo de três contos: A mulher de preto (1868), Luís Soares (1868) e Miss Dollar (1870) analisados sob a ótica de esboços de obras posteriores, os romances Memória póstumas de Brás Cubas (1881), Dom Casmurro (1899), Memorial de Aires (1908) e o conto A chinela turca (1975), publicado em Papéis avulsos (1882).
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data PEREIRA,Cilene Margarete Carlos E.O. Berriel Ms. UNICAMP 2004
Título: A assunção do papel social em Machado Assis : uma leitura do Memorial de Aires
Sinopse: Esta dissertação busca estudar o tema do papel social e de sua importância na composição das personagens e, principalmente, dos narradores na prosa ficcional de Machado de Assis, tendo como principal objeto seu último romance: Memorial de Aires. A partir do conto "O espelho" - em que temos a personagem Jacobina teorizando sobre a existência de duas almas (a interior e a exterior) e do entendimento da alma exterior como a naturem social do indivíduo - é que partimos para a análise do Memorial de Aires, observando a incorporação que o Conselheiro Aires faz de seu papel social de diplomata, criando uma narrativa diplomática que apresenta conseqüências na configuração das demais personagens - as quais também requerem estudos, pois atuam na narrativa conforme seus papéis assim exigem.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data SANDMAN, Marcelo Paulo E. A. Franchetti Dr. UNICAMP 2004 Título:Aquem-alem-mar : presenças portuguesas em Machado de Assis
Sinopse:
O presente trabalho investiga as múltiplas relações do escritor brasileiro Machado de Assis e sua obra com escritores e obras portugueses. Encontra-se dividido em três partes. Na primeira delas, intitulada ?O contexto luso-brasileiro de Machado de Assis?, a partir de informações colhidas na biografia do escritor e em seus próprios escritos, procurou-se explicitar os vínculos familiares, de afeto e amizade intelectual com portugueses residentes no Rio de Janeiro na segunda metade do séc. XIX, bem como a participação do escritor em alguns episódios importantes do diálogo literário luso-brasileiro àquela quadra no país: a publicação do periódico O Futuro, editado por Faustino Xavier de Novais entre 1861/62; as comemorações do centenário de nascimento de Bocage, com a subseqüente fundação da Arcádia Fluminense, em 1865; e as comemorações brasileiras do tricentenário da morte de Luís de Camões em 1880. Na segunda parte, intitulada ?Machado de Assis e a questão da literatura nacional?, procurou-se entender melhor como o escritor se coloca diante da herança crítica e historiográfica românticas e seus esforços de definir o caráter distintivo da literatura brasileira no confronto com outras literaturas nacionais, sobretudo a literatura portuguesa. Passou-se em revista alguns textos fundamentais da historiografia romântica brasileira, de muitos dos quais emerge um claro antilusitanismo, e algumas intervenções críticas de Machado, destacando-se delas justamente o modo diferenciado do escritor encarar o problema. Sublinhou-se aquelas passagens dos textos críticos machadianos em que referências a Portugal e suas vinculações culturais com o Brasil se fazem presentes. Finalmente, na terceira parte, intitulada ?Autores portugueses na obra de Machado de Assis?, procurou-se traçar um amplo panorama das referências, citações, alusões de Machado relativamente a escritores e obras portugueses ao longo de toda sua obra publicada. Os nomes e obras encontrados perfazem um arco que vai da literatura medieval ao próprio tempo de Machado de Assis, passando pelos nomes fundamentais da tradição literária lusa, o que evidencia bem a extensão das leituras portuguesas do escritor brasileiro. Algumas dessas ?presenças? foram postas em destaque, como, por exemplo, a relação com os ?clássicos da língua? (sobretudo os clássicos renascentistas); o aproveitamento da obra de Luís de Camões, o autor português mais referido e citado, especialmente de Os lusíadas; o aproveitamento da obra de Almeida Garrett, autor muito caro a Machado, com destaque para o diálogo que se estabelece entre Memórias póstumas de Brás Cubas e Viagens na minha terra; referências e avaliações relativamente a outros prosadores oitocentistas portugueses, como Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco e Eça de Queirós; e, por fim, uma apreensão do papel simbólico representado por Portugal na economia do romance Memorial de Aires, o último romance de Machado de Assis
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SOUZA, Emmanuel R.O. Luiz Carlos S. D. Ms. UNICAMP 2003 Título: A roda do quarto e da vida: de Xavier de Maistre a Machado de Assis
Sinopse: Um confronto entre as obras de Monteiro Lobato e de Mazzaropi leva a interessantes observações sobre os procedimentos adotados na construção da figura do caipira presente na Literatura e no CinemaBrasileiros. Enquanto Monteko Lobato, ao criar o Jeca Tatu, não considera o processo histórico que criou um tipo de cultura específica dentro do corpo da sociedade brasileira, a cultura caipka, Mazzaropi, ao aproveitar a personagem de Lobato no cinema, traz contribuições importantes para que seja ouvida a voz do caipka. Lobato não considerou particularidades da cultura caipka, ignorou a expropriação das formas dessa cultura, além da expropriação das formas de economia. Mais ainda, Lobato fala a partir de seu lugar de classe e silencia a voz do caipka, por meio do procedimento de atribuição de voz, e, ao folclorizar o caipira, faz revelar a visão que a área dos ocupantes tem dos ocupados. A voz que prevalece, então, é a voz do outro, falando sobre o não ser. Numa perspectiva que considera uma dialética do "não ser e do ser outro", de Paulo Emílio Salles Gomes, a análise do filme Jeca Tatu, traz o caipka, na obra de Mazzaropi, como pertencente à área do ocupado, ocupado esse criado pelo ocupante. Mazzaropi dá voz ao caipka, propicia o encontro do representado com sua representação, e se utiliza de alguns recursos sorrateiros e eficientes na representação do caipka. A personagem filmica de Mazzaropi, Jeca Tatu, vai insem-se na "dialética da malandragem", proposta por Antonio Candido. Com a assunção da malandragem, o Jeca de Mazzaropi vai aparecer desfolclorizado, porque vivo, dinâmico e não preso a um congelamento da imagem do caipka, segundo interesses dos ocupantes. À malandragem, Mazzaropi carreia outro recurso: na instância do discurso, o Jeca acaba por "desconstruir" o lugar de fala do ocupante, com a recorrência ao riso, com a reserva para si da última palavra. Assim, o Jeca de Mazzaropi aparece com voz e pode promover um lugar de resistência dentro dojogo das forças sociais.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
MARIA, Claudinei Vera Maria Chalmers Ms. UNICAMP 2007
Título: O pão da dor e o vinho da miseria: o banquete da existencia, de Jo a Bras Cubas
Sinopse: Este trabalho é uma leitura das Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, sob a perspectiva bíblica, sem, necessariamente, fazer um exaustivo inventário das citações da Bíblia na obra machadiana, mas procurando encontrar um fio condutor na narrativa que justificaria, por exemplo, a presença do hipopótamo o capítulo VII, "O delírio", e as "rabugens de pessimismo" do autor, a partir dos livros de Jó e Eclesiastes
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SOUZA, Suzana Coutinho Luiz Carlos S. Dantas Ms. UNICAMP 2008
Título: O simbolismo do vestuario em Machado de Assis
Sinopse: O presente trabalho tem como objetivo elucidar os significados das menções aos elementos do vestuário e adorno observadas em textos ficcionais do escritor Machado de Assis. Para tanto, apresentamos, primeiramente, um estudo detalhado sobre os aspectos históricosociológicos referentes ao uso da indumentária no século XIX. A seguir, buscamos através das menções à toilette presentes nas obras de importantes escritores - como Honoré de Balzac, Émile Zola e Nikolai Gogol - apresentar não apenas a importância do tema - tratado com maestria pelo romancista brasileiro -, como também relevantes significações relacionadas a estes objetos, úteis, mais tarde, para a compreensão das referências desta natureza verificadas na ficção machadiana. Finalmente, ao tratar sobre a indumentária desenhada por Machado de Assis procuramos apontar, inicialmente, os aspectos mais importantes da crítica já dirigida a estas particulares representações. Assim, buscamos assinalar argumentos fundamentais destinados ao tema pelos estudiosos Eugênio Gomes, Raymundo Faoro, Alfredo Bosi e Gilda de Mello e Souza. Todos os últimos aspectos nos permitindo, ao final, avaliar cuidadosamente os intricados sentidos atribuídos por Machado a estes objetos. Assim, selecionamos a partir de dois livros de contos da fase inicial da produção machadiana - Contos Fluminenses e Histórias da Meia Noite - e três livros de contos da fase madura do escritor - Papéis Avulsos, Várias Histórias e Histórias sem data - as mais emblemáticas representações deste gênero. São menções a elementos como vestidos, sobrecasacas, chapéus, finos calçados, entre muitos outros; todos estes objetos sendo referidos não por uma eventual tentativa de caracterização da 'realidade', mas sim pelos significados mais amplos que adquirem ao longo da prosa machadiana. Por fim, após avaliarmos os sentidos relacionados a estes elementos em todo o corpus assinalado, procuramos apontar certas particularidades das representações da toilette em cada uma das fases da produção de Machado de Assis. Deste modo, concretizamos uma extensão avaliação sobre o tema, oferecendo ao leitor um quadro mais preciso acerca da complexa representação da toilette produzida por um dos maiores escritores brasileiros.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
GUIMARÃES, Helio de Seixas Berta Waldman Dr. UNICAMP 2001
Título: Os leitores de Machado de Assis : o romance machadino e o publico de literatura do seculo 19
Sinopse: A interpelação do leitor é uma constante no romance machadiano. Figurado como entidade ficcional, o leitor ganha novos papéis e funções, softendo um processo de ftagmentação e dissolução no desenrolar da obra. Isso ocorre em simultaneidade com modificações profundas na percepção que os escritores oitocentistas tinham dos públicos leitores, o que se deve a mudanças no processo de produção e difusão cultural e também na disponibilização de informações mais precisas sobre o leitorado brasileiro e sobre o papel do romance na construção da nacionalidade. Essas modificações estão indicadas por dados empiricos e também por depoimentos dos principais escritores brasileiros oitocentistas, em que as noções positiva ou negativamente idealizadas a respeito do público de literatura cedem lugar à configuração do leitor e da comunicação literária como problema real e concreto. A partir da leitura e análise dos nove romances, examinados pelo ângulo específico da figuração do leitor, procura-se estabelecer conexões entre os binômios Machado de Assis/público e narradorlleitor e mostrar que, de recurso retórico importado de romances românticos europeus, a interpelação direta do leitor toma-se um recurso de composição. A tese mostra como o conhecimento do público contemporâneo à produção da obra de Machado de Assis - com suas limitações, gostos arraigados, hábitos de leitura etc.- serve como chave para se compreender a transformação do escritor dos primeiros romances no autor de Dom Casmurro e Memorial de Aires, entre outros.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
OLMI, Alba Patricia Lessa F.Cunha Ms. UFRGS 2000
Titulo:
Dom Casmurro em tradução : uma abordagem comparativista
Sinopse:
O presente trabalho se constitui de uma análise avaliativa comparada de duas traduções italianas do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, na busca da equivalência tradutória de aspectos estilísticos, pragmáticos e sociolingüísticos presentes na obra, tendo como base os postulados mais recentes da Teoria e Crítica da Tradução, objetivando averiguar a sua consistência e aplicabilidade na prática. Pelo estudo realizado foi possível comprovar a necessidade de um trabalho interdisciplinar para o processo tradutório e também a viabilidade de uma abordagem literária fiel, embora ao mesmo tempo criativa, capaz de preservar os aspectos mais relevantes do estilo machadiano, demonstrando-se também a importância da visibilidade do tradutor, juntamente com a complexidade do processo que requer dele um amplo e diversificado conhecimento de aspectos literários e socioculturais nas línguas e nas culturas em jogo.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
ARMANGE, Ana H. K. Marcia IVana L.S Ms. UFRGS 2004
Título: O diálogo entre narrador e narratário em contos machadianos e sua contribuição para a significação
Sinopse:
A partir do estudo de textos teóricos que definem a figura do narratário, o destinatário do narrador, representado dentro do texto, e cujo papel nos textos literários ainda é pouco estudado no âmbito da Literatura Brasileira, o trabalho propõe uma leitura dos contos de Machado de Assis a partir da relação estabelecida pelos emissores das narrativas com seus interlocutores. A investigação deste diálogo em ¿Miss Dollar¿, ¿Ponto de vista¿, ¿O espelho¿, ¿Singular ocorrência¿, ¿Galeria póstuma¿ e ¿O cônego ou metafísica do estilo¿ revela que ele instaura efeitos específicos no receptor empírico dos textos através do narratário, com cujos valores aquele tende a se identificar, como a aproximação em relação ao posicionamento do narrador e a verossimilhança da narrativa. O diálogo entre narrador e narratário é, portanto, fundamental na construção do sentido dos contos por parte do leitor real. Entretanto, apesar da relação entre os interlocutores textuais ser um instrumento utilizado pelo autor para determinar sua interpretação, uma revisão da fortuna crítica machadiana verifica que os recursos técnicos utilizados pelo autor na construção de suas narrativas raramente são relacionados ao conteúdo das mesmas, e que a influência do diálogo entre narrador e narratário não é considerada na recepção do texto pelos leitores. Assim, visa-se ampliar a gama de análises da obra de Machado de Assis, tendo em vista elementos discursivos, utilizados pelo autor a serviço da significação
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
PERIZZOLO, Gabriela B. Patricia Lessa F. C. Ms, UFRGS 2006
Título: Ciência e tecnologia na obra literária de Edgar Allan Poe e Machado de Assis
Sinopse:
O trabalho tem por objetivo verificar de que forma os avanços científicos e tecnológicos da humanidade influenciaram a obra de Edgar Allan Poe e de Machado de Assis. A análise propõe revelar o olhar desses escritores acerca das novas possibilidades que eram oferecidas à sociedade com o intuito maior de evidenciar o papel da literatura nesse processo, uma vez que o homem é capaz de enxergar todo o comportamento de uma época e, conseqüentemente, a si mesmo, através da obra literária. Essa atitude de ¿olhar para trás¿ e para ¿dentro de si mesmo¿, acredita-se, permite que o homem avance ainda mais. Para realizar a análise proposta, a pesquisa utiliza-se de conceitos como o de intertextualidade e interdisciplinaridade, muito caros à Literatura Comparada, com o fim de promover relações entre as diferentes áreas do saber ¿ Literatura e Ciência ¿, entre os diferentes escritores e, por fim, entre os diversos gêneros literários que constituem o corpus do presente estudo. Após um breve panorama da história do desenvolvimento dos avanços científicos e tecnológicos da humanidade, procede-se às análises dos textos selecionados, procurando apontar e relacionar o pensamento dos escritores, provando que idéias sobre os avanços científicos e tecnológicos estão presentes na produção literária de cada um. Por fim, após o confronto estabelecido durante todo o trabalho entre o pensamento e o posicionamento dos escritores, discutese o papel da literatura no desenvolvimento e avanço da humanidade.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SILVA, Almir Guimarães Thais Flores N. Diniz Dr. UFAL 2007
Título:
Dom Casmurro:a encenação de um julgamento : na adaptação cinematográfica de Moacyr Góes e de Paulo César Saraceni
Sinopse: A tese Dom Casmurro: a encenação de um julgamento resulta de uma pesquisa sobre a adaptação do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, nos filmes Capitu, de Paulo César Saraceni, e Dom, de Moacyr Góes. A teoria semiótica, de Charles Sanders Peirce, principalmente através de Lúcia Santaella, serviu de bússola para a análise crítica. O estudo desenvolve a idéia de que por trás do Dom Casmurro-romance, há um Dom Casmurro-encenação. Helen Caldwell evidencia um Machado de Assis aficionado em Shakespeare. Além disso, críticos como Barreto Filho, Magalhães Júnior, Raimundo Faoro e Massaud Moisés revelam a trajetória do texto machadiano. O romancista foi também crítico teatral e literário, ensaísta, poeta e comediógrafo, razão pela qual seu signo narrativo foi contaminado pelo signo dramático. Em cada capítulo, uma cena possível; em cada cena, frases em forma de rubricas, fazendo do texto um todo de indicações. O leitor mais atento vai perceber que lê enquanto vê um romance virando espetáculo. A partir da visão de Luiz Fernando Ramos sobre as didascálias, e dos espaços flutuantes de Fiona Hugues, as rubricas machadianas são estudadas como um sistema articulado em três núcleos semânticos: a casa reconstruída, como cenário; poética do olhar, como ponto de vista da narração; e a metalinguagem, revelando o livro como paródia de Otelo e a intenção do narrador em torná-lo espetáculo. Tendo como referência tais núcleos, as adaptações fílmicas são tomadas como interpretantes dinâmicos do romance, isto é, como efeitos efetivamente produzidos. Sob a óptica de Thaïs Diniz, o que a análise constata é que os filmes se caracterizam como transcriações. Essas adaptações não são necessariamente miméticas porque têm como horizonte o contexto cultural que constitui o processo de recepção da obra.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
KOCH, Ana Maria Gilda Neves S. Bittencourt Dr. UFRGS 2004
Título: Intertextualidade em Memórias póstumas de Brás Cubas
Sinopse: O estudo de Memórias póstumas de Brás Cubas, a partir do exame da intertextualidade e considerando o contexto da publicação, no Brasil de 1880, tem como objetivo evidenciar o conteúdo tratado por Machado de Assis na obra. A análise da estruturação do texto demonstra que a quantidade de referências intertextuais foi trabalhada pelo autor em função da apresentação de um tema. A obra é considerada uma sátira de projetos políticos da época, formulados a partir de sistemas de base epistemológica realista e prescrevendo aos indivíduos uma formação intelectual e um comportamento correspondente. Tais projetos, apresentados no âmbito da cultura portuguesa e brasileira da década de 1870, pensavam a estética realista como instrumento dessa implantação. Memórias póstumas de Brás Cubas, para cumprir essa função satírica no contexto brasileiro, estrutura-se sobre o contraste dado por elementos da Divina comédia, de Dante, exemplar, no Ocidente, na adoção da epistemologia realista, e de Os trabalhos e os dias, de Hesíodo. A obra é estudada na relação com outras da literatura ocidental, em que os autores utilizaram os mesmos tipos de recursos textuais para fazer troça desses sistemas que enunciavam representações idealizadas de organização da sociedade e exigiam adesão dos indivíduos aos respectivos programas elaborados para a implementação e sucesso da idéia, isto é, da doutrina. Esses tópicos subsidiam o argumento da Tese, de que Machado de Assis, em Memórias póstumas de Brás Cubas, dá continuidade, numa forma específica, ao questionamento da estética realista, discussão presente na crítica literária elaborada por ele na década de 1870.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
PERROT, Andrea C. Ana Maria L. Mello Ms. UFRGS 2001
Título: Do real ao ficcional : a loucura e suas representações em Machado de Assis
Sinopse: A partir dos estudos realizados sobre a loucura e suas repercussões no âmbito literário, tendo como limite temporal o século XIX, este trabalho busca identificar, no que diz respeito ao tema, como se dá a passagem do real ao ficcional. A análise de algumas obras literárias da literatura ocidental do século XIX e, mais especificamente, da obra O Alienista, de Machado de Assis, permite a verificação de quais idéias acerca da loucura, vigentes no referido período, encontram correspondência na literatura e, por outro lado, quais aspectos da abordagem literária a fazem distinta da abordagem científica do tema. A partir dessa verificação, constatamos, ainda, a maneira peculiar com que Machado de Assis trabalha o tema. N¿ O Alienista, a loucura é usada como mote para o trato de outras questões, como a crítica ao cientificismo no qual se encontra mergulhado o século XIX, representado pelo Positivismo e pela incipiente psiquiatria.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
GASQUES, Antonio E. G. Benilde J. L. Caniato Dr. USP 2008
Título: A simbologia das casas em Os Maias e Dom Casmurro
Sinopse: Com o intuito de aproximar as Literaturas Portuguesa e Brasileira, mais especificamente Machado de Assis e Eça de Queirós, este trabalho procura elucidar pontos de convergência e de divergência na elaboração e utilização da simbologia literária num estudo comparado da construção e personificação das casas em Dom Casmurro e Os Maias, relevando os aspectos em que a simbologia das casas em Eça (O Ramalhete e a Toca) e Machado (Matacavalos) é antitética ou análoga. Além da simbologia das casas e sua personificação, aborda- -se ainda a copiosa exploração dos símbolos ligados a nomes próprios, cores, números e objetos, integrados todos para construir a riqueza narrativa das duas obras, e procura-se traçar um paralelo de algumas semelhanças literárias de criação, a par de contrastes igualmente detectados.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CUNHA, Auristela C. Ilza Matias de Souza Dr. UFRGN 2006
Título: Machado de Assis em contos: Uma constelação de partituras
Sinopse: Este trabalho busca o empreendimento de uma (re)leitura dos contos Um homem célebre, Cantiga de esponsais, Terpsícore, Trio em lá menor, O machete e Marcha fúnebre do escritor fluminense Joaquim Maria Machado de Assis, procurando neles observar as manifestações de musicalidade, entendendo-se musicalidade sob o ponto de vista das teorias musicais contemporâneas, ou seja, como indicações de dinamicidade decorrentes do estímulo melopaico à apreensão das palavras e/ou imagens que se inscrevem no corpo estático da escrita a partir de procedimentos literários que transportam para o texto características próprias de outras artes como música, poesia, dança e teatro performáticos. Tais procedimentos, que se refletem na escritura como produto do repertório íntimo machadiano, acabam muitas vezes por favorecer, através da ficção, o delineamento do contexto musical do Rio de Janeiro do século XIX, bem como das implicações sociais que as transformações do cenário musical impunham à constituição da subjetividade
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
ZAMBERLAN Cesar Adolfo Valentin A. Facioli Ms. USP 2008
Título: Dom Casmurro sem Dom Casmurro
Sinopse: Tem como objetivo analisar o roteiro que a escritora Lygia Fagundes Telles e o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes fizeram a partir do livro Dom Casmurro de Machado de Assis para o filme Capitu (1968) do cineasta Paulo Cezar Saraceni. O livro que traz o tratamento do roteiro foi publicado pela Editora Siciliano, em 1993. A proposta do trabalho é comparar roteiro e obra, tendo como base os pontos principais levantados pela fortuna crítica do escritor, sobretudo os textos de Roberto Schwarz e John Gledson, e buscar um sentido, interpretar o conjunto de diferenças verificadas na passagem do livro ao roteiro para tentar entender a que tipo de leitura do romance de Machado de Assis as grandes e pequenas modificações promovidas pelo roteiro servem.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
FLECK, Débora Fátima Cristina D. Rocha Ms. UFRJ 2008
Título: Brás Cubas e o auto-retrato daalém-túmulo
Sinopse: Este trabalho pretende examinar como Machado de Assis conseguiu, atraves da escrita do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas, problematizar não apenas este gênero literário, como tambÃm o discurso autobiográfico e a própria ficção. Nosso objetivo, portanto, foi analisar o livro dentro do livro, aquele escrito por Brás Cubas, e demonstrar que, através da criação desse artifício, o autor trouxe ao leitor uma discussÃo relevante sem, no entanto, apresentá-la com ares de tese. Em um primeiro momento, estudamos fundamentalmente os conceitos de autobiografia, romance autobiográfico, memórias e ficção, fundamentando-nos principalmente na teorização desenvolvida por Philippe Lejeune. Apresentamos também um breve panorama histórico do assunto, utilizando para isso, essencialmente, um ensaio de Luiz Costa Lima acerca das origens e dos diversos estágios por que passou o gênero autobiográfico. Em seguida, exploramos detalhadamente as noções de retrato e de auto-retrato, tanto na pintura como na literatura, ora por um viés histórico, ora por um viés conceitual, convocando historiadores da arte, filósofos e críticos literários, na tentativa de chegar a uma compreensão multidisciplinar do assunto. Finalmente, dedicamo-nos ao estudo das Memórias Póstumas de Brás Cubas, retomando os conceitos anteriormente examinados e buscando exemplos no texto que aproximem o livro escrito pelo defunto autor tanto da autobiografia quanto do auto-retrato.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
SILVEIRA, Daniela M. Sidney Chaloub Ms. UNICAMP 2005
Título: Contos de Machado de Assis : leituras e leitores do Jornal das Familias
Sinopse: Esta dissertação tem como objetivo central estudar uma revista feminina, intitulada Jornal das Famílias, editada entre 1863 e 1878. Uma de suas principais questões girava em torno de se disponibilizar leituras com certo tom moralizante e religioso, que servissem como lições às leitoras. Seus colaboradores posicionaram-se de maneiras diferenciadas. Machado de Assis, literato que mais assinou contos para essa revista, recorreu de várias estratégias para se aproximar mais de suas leitoras. Escreveu textos não só com caráter moralizador, mas também questionadores desse mesmo tema, da política Imperial e das formas de domínio à época. Também por meio da criação de personagens leitores e da indicação de alguns romances em seus contos, abriu-nos a possibilidade de saber algo do perfil dos leitores daquela revista
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CARREIRO, Diego R. A. Maria da Piedade M. Sá Dr. UFPE 2006
Título: Entre a galhofa e a melancolia: Machado de Assis e a tradição herói-cômica
Sinopse: Da década de 1970 até os dias de hoje, a crítica especializada tem mostrado que o discurso paródico e a aproximação carnavalesca do alto e do baixo, do sublime e do grotesco, do épico e do cômico, caracteriza a segunda fase romanesca da obra de Machado de Assis, ignorando-se que a poética híbrida desejada pelo autor não se limitou à seara da prosa. Neste trabalho, estudamos, à luz dos conceitos de paródia e carnavalização, os poemas Pálida Elvira (1870) e O Almada (187-), com vistas a mostrar que neles Machado de Assis põe em prática, antes das Memórias póstumas de Brás Cubas romance que, segundo Enylton de Sá Rego (1989: 165), não é outra coisa senão uma re-escritura cômica do épico , a sua teoria da epopéia moderna, na qual, enviesadamente, se arma com os conceitos de paródia e apropriação. O resultado da análise identifica mais um traço de filiação na obra machadiana, ainda não devidamente registrada pela fortuna crítica do autor.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CRUZ Jr., Dilson Ferreira Izidoro Blikstein MS. UNICAMP 2001
Título: A Crônica em Machado de Assis: Estratégias e Máscaras de um Fingidor.
Sinopse: A atividade de Machado de Assis como cronista estendeu-se praticamente por toda sua carreira, tendo suas crônicas recebido sucessivas edições. Todavia, a crítica, no mais das vezes, tem entendido esses textos como sendo ora um documento histórico, ora um laboratório no qual Machado se preparava para uma literatura mais séria . Este trabalho pretende constituir um olhar diferente para a pena hebdomadária do escritor, como ele mesmo chama sua crônica: não mais como uma experiência ou registro historiográfico, mas como texto literário que tem seu valor enquanto tal. Este trabalho analisa as crônicas publicadas na coluna A Semana, entre abril de 1892 e dezembro de 1893, data em que Machado já havia produzido boa parte de sua obra mais expressiva. As crôncias recebem aqui um duplo enfoque: o da crítica literária e o do análise do discurso. no primeiro enfoque, foram lembradas as visões que Candido Schwarz, entre outros, têm da obra de Machado. No segundo, procurou-se averiguar em que medida as teorias de Bakhtin, sobre a presença do outro no discurso, e de Ducrot, sobre a multiplicidade de eus presentes no enunciado, contribuem para o entendimento do texto como sendo um objeto heterogêneo que encerra a presença de diversas vozes que expressam seus pontos de vista sobre o mundo. O instrumental teórico adotado terminou por revelar que a crônica de Machado articula-se em dois eixos: é um discurso sobre o ato de narrar e é o espaco de encontro de inúmeras vozes portadoras de discursos que se definem na medida em que se confrontam. Sua dupla articulação permite-lhe, ainda, não só relatar sua realidade, mas reproduzi-la na materialidade do texto.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CRUZ Jr. Dilson Ferreira Salete De almeida Cara Dr. USP 2006
Título: O ethos do enunciador dos romances de Machado de Assis: uma abordagem semiótica
Sinopse: Definido por Aristóteles como o caráter ou a imagem que o orador constrói de si para ganhar a adesão de seus ouvintes, o ethos constituiu ao longo da história um dos principais núcleos de estudos retóricos. Nas últimas décadas, a partir, principalmente, dos trabalhos de Ducrot e de Barthes, o conceito passou a ser estudado também pelas demais ciências da linguagem, que passaram a utilizá-lo para explicar os mecanismos implicados no fazer persuasivo. É nessa linha de investigação que se insere este trabalho, porém com a diferença de que se busca analisar o ethos não mais em discursos puramente persuasivos, como o político ou o publicitário, mas em textos poéticos. Em termos mais específicos, procura-se determinar o ethos do enunciador da obra romanesca de Machado de Assis. O ethos analisado não é, portanto, o do narrador, isto é da instância que afirma eu no interior dos romances, nem, tampouco, o do cidadão Joaquim Maria Machado de Assis. O objeto deste estudo é o enunciador pressuposto ou, como afirma Greimas, com o ator da enunciação. O trabalho articula-se em três momentos. No primeiro, procura-se construir uma reflexão sobre o tema alicerçada na retórica antiga, na semiótica e na análise do discurso. No segundo, investiga-se o comportamento das cinco variáveis que foram eleitas para determinação do ethos do enunciador: configurações narrativas e discursivas, instalação do narrador, delegação do saber, níveis narrativos e contrato enunciativo. Finalmente, na ultima parte, é apresentada a síntese dos achados e as conclusões que a partir daí puderam ser obtidas.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CONCEIÇÃO, Douglas R. Antonio C.M. Magalhães Ms. Uni. Metodista 2003
Título: Fuga da promessa e nostalgia do divino: a antropologia de Dom Casmurro de Machado de Assis como tema no diálogo entre teologia e literatura
Sinopse: A ocupação principal deste trabalho residiu no diálogo entre a teologia e a literatura, primordialmente no interior do romance machadiano Dom Casmurro. Esta dissertação preconizou a antropologia emergente no romance machadiano em questão, como lugar das reflexões de cunho teológico. Para pauta de discussões, foram trazidas obras referenciais, que se apresentaram como o estado atual da questão acerca do diálogo entre teologia e literatura. A sustentação teórica deste trabalho se deu com apropriações conceituais de Paul Ricoeur, Antonio Carlos de Melo Magalhães e Gerard Genette. Portanto, o objetivo deste trabalho se delimitou na demonstração das relações entre o Deus que se revela e o humano machadiano, a partir do caráter antropológico do romance Dom Casmurro. A promessa e o caráter paratextual do capítulo em que ela é narrada, conduziram todas as análises realizadas, que culminaram na observação do antropológico como tema central do romance. Defendemos que a quebra das relações estabelecidas entre o humano machadiano e o Deus da promessa estabeleceu a instalação de um mundo desencantado diante da existência e da realidade do protagonista do romance, Bento Santiago.(AU)
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CALBUCCI, Eduardo Norma D. de Campos Dr. USP 2007
Título: A construção do ator da enunciação em romances com narrador-personagem: a experiência machadiana em " Mémorias póstumas de Brás Cubas"
Sinopse:Esta tese tem seus objetivos centrados em problemas de enunciação, entre os quais se destacam aqueles que remetem às relações entre enunciação e enunciado, enunciador e narrador, enunciatário e narratário, foco narrativo, éthos e estilo. O corpus de análise é formado pelos nove romances de Machado de Assis, com atenção especial às Memórias póstumas de Brás Cubas. A abordagem lingüística da obra literária não é tarefa simples, fundamentalmente porque certos textos literários, como os machadianos, apresentam procedimentos discursivos que não são fáceis de ser explicados. Nossa idéia é a de levantar esses problemas de enunciação suscitados pelos romances machadianos - como, por exemplo, a ironia e a delegação de voz - e estudá- los de acordo com os pressupostos da Semiótica de linha francesa e, quando necessário, aproveitando noções de outras teorias do discurso. Dessa maneira, nosso trabalho poderá funcionar como uma \"gramática discursiva\" das Memórias póstumas, o que permitirá tocar em questões que não estão plenamente solucionadas pelos estudos lingüísticos ou literários. Um objetivo específico da pesquisa é mostrar como se constrói o ator da enunciação em Machado de Assis a partir de Memórias póstumas de Brás Cubas, uma espécie de súmula de sua obra, pois esse romance oferece indícios suficientes para sugerir o éthos machadiano. Apesar de a apreensão do éthos do enunciador depender sempre de uma totalidade de discursos, procuramos comprovar que romances com narrador-personagem, por apresentar marcas textuais que levam à distinção semântica entre a enunciação de 1º grau e a de 2º grau, permitem que se depreendam sinedoquicamente os traços característicos de um ator da enunciação. Ressalve-se que isso não nos dispensou da obrigação de comprovar esse éthos com a totalidade da obra do escritor.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
FRANÇA, Eduardo Melo Anco Márcio T. Vieira Ms. UFPE 2008
Título: Ruptura ou amadurecimento? Uma análise dos primeiros contos de Machado de Assis.
Sinopse: Esta dissertação estuda os contos de Machado de Assis publicados até 1880, e que até hoje se convencionou chamar de fase romântica de sua obra. Demonstramos que é possível localizar entre esses primeiros contos, dez dos principais tópicos ou problemas, como define Antonio Candido considerados pela crítica como fundamentais e caracterizadores de sua obra dita madura. Em outras palavras, mostramos que o que ocorre na década de oitenta, em relação aos seus contos não é o que podemos chamar exatamente de ruptura, mas de evolução e amadurecimento. Ao apontarmos entre esses primeiros contos a presença dos mesmos problemas que também estão em seus melhores contos, demonstramos como ocorreu o desenvolvimento de suas idéias e estilo.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
MOURA, Eloisa Silva Dileta Silveira Martins Dr. PUC/RGS 2007
Título: Novos olhares, novas leituras das crônicas de Machado de Assis e de Carlos Drummond de Andrade
Sinopse: Esta tese apresenta uma análise hermenêutica de crônicas de Machado de Assis, autor do século dezenove, e de Carlos Drummond, autor do século vinte. Apresenta, também, dados biográficos e relativos à produção escrita desses autores. As idéias de Gadamer, Thompson e Ricoeur formam o suporte teórico da análise proposta, bem como contribuições relevantes de outros estudiosos e críticos. Resultados desta pesquisa sugerem que uma abordagem hermenêutica aos textos dos referidos autores poderá ser adequada e viável na área de estudos literários em suas relações com a Filosofia apesar de contradições e limitações que possivelmente surgirão de tais ligações. A análise sugerida, aqui poderá auxiliar leitores a melhor compreender e interpretar as visões de mundo de Machado de Assis e de Carlos Drummond de Andrade, através do manuseio e trabalho com seus textos. A crença subjacente a essa proposta aponta para possibilidades de futuras aplicações de uma análise hermenêutica a outros textos literários produzidos por diferentes autores brasileiros, bem como aos benefícios que um maior diálogo entre Literatura e Filosofia poderão trazer ao leitor.
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Autoria - Orientação - Grau - Local - Data
CELIDONIO, Eni de Paiva Rita Terezinha Schmidt Dr. UFRGS 2006
Título: A paternidade em Dom Casmurro : ocultamentos e revelações
Sinopse: Levantamento de alguns pressupostos que levam a efetuar uma análise do romance sob a perspectiva da paternidade, considerando-a como uma narrativa calcada no problema de poder e autoridade do pai, que se perdiam com o aumento da inclusão das mulheres nos papéis sociais, no período final da monarquia no país. Análise do conflito entre masculino e feminino, para além da questão de gênero, abordando o conflito que se instaurou no país entre Segundo Reinado e República. Leitura do romance a partir de uma interlocução entre Literatura e História, no contexto em que o romance foi produzido - de transição do regime monarquista para o regime republicano. Análise de Dom Casmurro, partindo do pressuposto de que o ponto de vista integra a proposta social e material da narração ao método estético da narrativa. Leitura da paternidade em três níveis: a paternidade biológica ¿ o enunciado, a paternidade textual ¿ a enunciação e a paternidade histórica ¿ o diálogo entre o texto e seu contexto histórico.
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Autoria - Orientação - Grau – Local - Data
FELIX, Lívia Ledier S. Maria Rosa Duarte de Oliveira. Ms. PUC/SP 2008
Título: O lugar do leitor em Memorial de Aires de Machado de Assis
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau – Local - Data
SIQUEIRA, Lílian A. V. PUC 2006
Título: A imagem de José Dias no discurso de Dom Casmurro
Sinopse:
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Autoria - Orientação - Grau – Local - Data
SILVA, Gilmar Ferreira da PUC/SP 2006
Título: As citações-em Machado de Assis
Sinopse: