Nasceu em Bolonha, Itália, em 4 de março de 1916. Romancista e poeta. Conhecido fora de seu país pela adaptação que Vittorio De Sica fez de seu romance Os jardim dos Finzi Continni (1962), que ele não gostou. Filho da burguesia judaica italiana, suas obras fazem uma análise lírica e amarga deste segmento social na segunda metade do século passado. Seu primeiro livro – Cittá in pianura (1940) – foi publicado com o pseudônimo de Giacomo Marchi para se esquivar das leis raciais impostas por Mussolini. A partir daí transforma-se em ativista político; é preso por pouco tempo; passa a viver em Florência e, depois, Roma, onde trabalha como redator da revista literária Botteghe Oscure. Em 1944 publica o livro de poesias Storie del poveri amanti e altri versi seguido por outros. Em 1954 passa a redator da revista Paragoni e dois anos depois recebe o “Prêmio Strega” com o livro Cinque storie ferraresi. Torna-se alto executivo como vice-presidente da RAI (Radio e Televisão Italiana); professor universitário e diretor da editora Feltrinelli. Seu êxito editorial veio com O jardim dos..., que lhe valeu o Premio Viareggio. Posteriormente publicou L’airone Airone (1968), com o qual ganhou o Premio Campiello; L’ odore del fieno (1972); Epitafio (1974); In gran segreto (1978) e um livro de ensaios Di là dal cuore. Hoje tem seu nome estampado numa biblioteca municipal e numa fundação na cidade de Ferrara, onde foi reconstituído o estúdio do escritor que veio a falecer em 13 de abril de 2000.
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