Nasceu em 04/02/1961, em Cataguases, MG. Jornalista e romancista, iniciou no Diário  Mercantil, de Juiz de Fora. Mas, antes disso foi “nesta ordem, pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, jornalista, sócio de assessoria de imprensa, gerente de lanchonete, vendedor de livros autônomo e novamente jornalista”. Trabalhou como repórter e redator em outros jornais do interior de Minas até se mudar para São Paulo, onde começou a trabalhar no Jornal da Tarde como repórter, redator, editor, coordenador de área e secretário de redação. O primeiro livro é de poemas: Cotidiano do medo (1984); o segundo é de contos: Histórias de remorsos e rancores (1998), o terceiro, também é de contos: Os sobreviventes (2000). Bem, chegou a hora do primeiro romance: Eles eram muito cavalos (2001). Chegou para valer e lhe valeu duas premiações: “APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte” e “Prêmio Machado de Assis”, da Academia Brasileira de Letras como o melhor romance de 2002, Além de uma edição italiana. A partir daí começa a ser visto como uma personalidade de peso na nova literatura brasileira. A hora da poesia veio logo depois com uma coletânea publicada em 2002: As máscaras singulares. Em seguida surge o organizador de literatura com 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura (2004). Em 2005 dá inicio a uma pentalogia intitulada Inferno provisório, um ambicioso projeto de recriar literariamente a realidade da classe operária, do qual já temos três volumes: Mamma, son tanto felice (v.1), O mundo inimigo (v.2), Vista parcial da noite (v.3), O Livro das Impossibilidades (v.4) e Domingos sem Deus (v.5) publicado em 2011. Fora da pentalogia publicou De mim já nem se lembra (2006) e Estive em Lisboa e lembrei de você (2009) e a organização da obra Mario de Andrade: seus contos preferidos (Tinta Negra, 2011).