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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Millôr Fernandes

Milton Viola Fernandes

Nasceu em 16 de agosto de 1924, no Rio de Janeiro. Jornalista, tradutor, cartunista, humorista, poeta, dramaturgo. Exerce grande influência na imprensa desde 1960, quando ajudou a fundar o Pasquim. Em 1941, deixou de se chamar Milton e passou a Millôr. Nessa época já era um dos bem sucedidos jornalistas da revista O Cruzeiro. Em 1955 ganhou um concurso de desenhos em Buenos Aires. Sua dedicação ao teatro como autor e tradutor enriqueceu a dramaturgia nacional: Um elefante no caos (1960), Liberdade, liberdade (1965), Este mundo é meu, É (1976). Na década de 1970 voltou-se para os livros e lançou, em 1972, Computa, computador, A verdadeira história do paraíso, Trinta anos de mim mesmo, Fábulas fabulosas (1973), Livro vermelho dos pensamentos (1973), Papaverum Millôr (1974), Compozissões infãtis (1975), Livro branco do humor (1976), Millôr no Pasquim (1977), Novas fábulas fabulosas (1978), Que país é este? (1978) e Todo homem é minha caça (1981). Irreverente e criativo, mantém uma coleção de provérbios criados ou adaptados por ele mesmo, que foi publicada em 1994: Millôr definitivo: a Bíblia do caos, com 5.142 aforismos. Pode-se dizer que foi um homem de teatro que teve a imprensa como palco. Durante muito tempo publicou suas reflexões e desenhos na revista Veja e em diversos jornais do país. Em 1999 lançou um CD-Rom Em busca da imperfeição, com a reunião de textos, ilustrações, fatos, vídeos, áudio e hai-kais. Em 2004 lançou uma coletânea de textos introdutórios a livros de seus amigos: Apresentações reúne mais de 70 textos feitos ao longo de 40 anos e tem a “função básica de encerrar definitivamente minha carreira de apresentador”. Seu último lançamento foi um livro ilustrado por Angeli: Novas Fábulas E Contos Fabulosos (2007). Faleceu em 27/02/2012.

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Como escreve?

Onde escreve?

Relações Literárias