Volta para a capa
ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Peter Handke

Nasceu em Griffen, Áustria, em 06/12/1942. Poeta, dramaturgo, romancista, roteirista e diretor de cinema, é um dos maiores escritores contemporâneos de língua alemã. Sua obra é representativa de um estilo denominado “nova subjetividade”, exposto principalmente em suas peças teatrais Insulto ao público (1966), uma controvertida obra de anti-teatro, na qual  os quatro atores discutem com o público e Kaspar (1968), baseada na história de Kaspar Hauser. Sua peça mais recente – As pegadas dos perdidos (2006) – apresenta casais surpreendidos em meio à paisagem, envolvidos em conversas sem início nem fim, insinuando potenciais enredos em fragmentárias miniaturas cênicas. Na literatura, a controvérsia continua, como na obra Uma viagem aos rios Danúbio Save, Morávia e Drina: justiça para a Sérvia (1966), um livro de viagens em que o autor tenta formular uma imagem oposta a que os repórteres de guerra ocidentais apresentam, em geral hostil aos sérvios. Outra de suas obras mais importantes são a coletânea de contos A angustia do goleiro diante do pênalti (1970), adaptada para o cinema por Wim Wenders, que também filmou seus textos Movimento em falso e Asas do desejo . Entre seus livros, destacam-se: A mulher canhota (1976), transposto para o cinema por ele mesmo; A tarde de um escritor (1987), A ausência (1987); Meu ano na enseada de ninguém (1997);  A perda da imagem (2002) e Don Juan (2004). Seu lançamento mais recente é o romance Kali (2007), muito elogiado pela crítica. Dentre sua coleção de prêmios, destacam-se o Georg Buechner e o Gerhardt Hauptman.

Prossiga na entrevista:

Por que escreve?

Onde escreve?

Influência literária

Cinema

Psicanálise

Política

Crítica Literária