“Escrevo, em média, trezentas palavras por dia. Uma página, mais ou menos. Sento-me à mesa de trabalho depois do café da manhã, chá e torradas. E trabalho. Depois tomo banho, faço a barba e me visto. Em geral, mantenho esse ritmo até o fim do livro. Isso pode durar várias semanas consecutivas. Às vezes, quando releio à noite, acrescento uma centena de palavras, um pouco de carne nas passagens mais esqueléticas”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 11/05/1991 – Olivier Todd
"Vejo o começo e o fim, mas no meio ainda há muita sombra. Felizmente que assim é, caso contrário o livro estaria já como que escrito. É por isso que não posso escrever novelas: é-se obrigado a saber de antemão o que se vai dizer e não há mais descobertas a operar. Gosto que um livro brote".
Fonte CHAPSAL, Madeleine. Os escritores e a literaturaLisboa: Publicações Dom Quixote, 1967.
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