“A literatura sempre esteve comigo na política. Meus discursos e escritos políticos sempre buscaram a beleza da expressão e da oratória, a beleza das palavras, a beleza de escrever. Mas o escritor foi muito prrejudicado por isso. Além de não tido tempo para me ocupar mais da literatura, enfrentei preconceitos. No início foi difícil fazer com que me vissem como escritor. Era percebido apenas como um político, até porque este tem sempre mais visibilidade. Mas estou satisfeito com o que produzi. Posso dizer que desde Norte das Águas, lançado em 1969, mantive-me fiel a um livro muito bem recebido, teve grande sucesso, levou-me à Academia Brasileia de Letras, ou seja, só me trouxe alegrias”.
Fonte: O Globo, 19/06/2000 – Tereza Cruvinel
“A política para mim foi um destino. A literatura sempre foi uma vocação Sempre tive a compulsão, o desejo de escrever, de eternizar pelas palavras emoções, sentimentos, momentos. A criação literária sempre foi muito forte na minha personalidade. Infelizmente, eu não tive condições pela vida, porque a política me arrastou. Mas foi a literatura que me levou à política, porque foi como jornalista que eu comecei a. Depois, eu me casei com a política, fiquei com ela a vida inteira numa convivência difícil, tive uma amange que eu não largo, que é a literatura, pela qual tenho uma grande fascinação e grande paixão”.
Fonte: Jornal do Brasil, 26/08/200 – Leneide Duarte
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