"Se ao final de sua vida, um escritor acredita ter esclarecido ou aumentado o fluxo criador de sua época – ou, mais simplesmente, de seus amigos – sentirá como se sua obra houvesse produzido um acréscimo, um desenvolvimento, e essa é a sua principal utilidade. Fazer parte de um estilo, somando a ele, levando-o à sua plenitude, propicia sentir – como esboça o soneto de Mallarmé dedicado a Poe – as mutações e a eternidade girando incessantemente em seu mais secreto ordenamento".
Fonte: Leia. São Paulo, agosto de 1987.
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