por Ernesto Sábato
"É significativo que tudo isso se produza numa França já sem grandes criadores: Céline morreu, Camus morreu, Malraux não escreve mais ficção, Sartre também morreu. Quem restou? Os críticos e alguns escritores bons, mas que sobressaem sobretudo pelo engenho, não pelo gênio. É o caso de Robbe-Grillet."
Fonte: JOZEF, Bella. Diálogos oblíquos. Rio de Janeiro: Liv. Francisco Alves Ed. 1999.
por Alberto Moravia
"A École du Regard foi algo de notável, embora não homogênea. Dois livros de Robbe-Grillet - Le voyeur e La jalouise - e um de Butor - L'emploi du temps - são dignos de representar o periodo em que pela última vez a ficção teve importância na França. Depois dissso, a fiction, a imaginação, cedeu o poder ao ensaio. Abriram-se as comportas e veio a inundação da crítica, estruturalista ou não".
Fonte: AJELLO, Nello. Moravia: entrevista sobre o escritor incômodo. São Paulo: Civilização Brasileira, 1986.
|