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Academia - Autores
Lygia Fagundes Telles

Autoria                -               Orientação       -     Grau  -  Local    –   Ano  

SUÊNIO, C. de Lucena         Cleusa R. P. Passos     Dr.       USP         2008

Título: Esquecimento e lembrança em Lygia Fagundes Telles

Sinopse: Este trabalho aborda questões relacionadas ao esquecimento e à lembrança em narrativas de ficção e de testemunho da escritora Lygia Fagundes Telles. Tendo como base teórica pressupostos de Sigmund Freud, a intenção é discutir elementos preponderantes em torno do esquecimento associado à culpa, nos contos "Helga" e "Natal na barca"; ao "estranho" e "inexplicável" nos contos "A caçada" e "O noivo", e, finalmente, a lembrança nostálgica verificada tanto no romance As horas nuas quanto no testemunho "Nada de novo na frente ocidental". Com isso, se enfatiza que a autora expõe em sua obra uma problemática em torno da memória, do esquecer e do lembrar.

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Autoria                  -                Orientação     -        Grau - Local   –   Ano  

RITER, José C. D.         Maria do Carmo A. Campos      Dr.   UFRGS     2004

Título: dor do passar: a cerimônia ficcional de Lygia Fagundes Telles

Sinopse:

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Autoria                     -                    Orientação     -     Grau - Local - Ano

PEREIRA, Maria do Rosário A.   Constância L. Duarte     Ms.    UFMG  2008

Título: Entre a lembrança e o esquecimento. Um estudo da memória nos contos de Lygia Fagundes Telles

Sinopse:

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Autoria                  -                    Orientação    -        Grau  - Local -  Ano

MACEDO, M. de Lurdes         Maria M.P. Oliveira            Ms.     UFSC    2000

Título: Alguns aspectos da recepção crítica de Lygia Fagundes Telles

Sinopse: Pesquisa sobre a produção literária de Lygia Fagundes Telles e sua recepção pela crítica brasileira. a dissertação compõe-se de duas partes. A primeira compreende dois capítulos. O primeiro capítulo - A ciranda de Lygia - por meio de dados biográficos da autora, de entrevistas e de testemunhos aponta aspectos do seu trabalho de criação literária e procura avaliar a que ponto a escritura de Lygia Fagundes Telles é um continuação do ser empírico. O estudo mostra também que os textos publicados por Lygia Fagundes Telles sobre outros autores foram pouco críticos  e restringiram-se, em sua maioria, à apresentação de escritores novos e a notícias ligadas à vida literária na metrópole paulista. O segundo capítulo - Lygia Fagundes Teles, apontada na leitura dos críticos os aspectos da obra que foram mais enfatizados, tais como: as características de seus personagens, a recorrência das mesmas personagens em diferentes obras, a evolução do estilo ligiano, entre outros. A segunda parte do trabalho reúne a reprodução de alguns documentos importantes do corpus da pesquisa (a contribuição jornalística de Lygia, as três primeiras críticas publicadas, contos inéditos); apresenta também a reprodução de algumas curiosidades referentes ao processo receptivo (o prefácio à primeira coletânea de contos, as críticas publicadas em capas e contracapas, os discursos de boas vindas às academias de letras) e a relação bibliográfica completa da produção literária de Lygia  Fagundes Telles e da crítica correspondente.

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RIBEIRO, Juliana Seixas        Luiz Carlos S. Dantas    Ms.    UNICAMP  2008

Título: Misterios de Lygia Fagundes Telles : uma leitura sob a optica do fantastico

Sinopse: O livro base para esta dissertação de mestrado é uma compilação de contos publicados em diversas fases da produção literária de Lygia Fagundes Telles, sendo o mais antigo deles "A estrela branca" (1949) e o mais recente "A presença" (1977). Inicialmente, esta coletânea foi publicada na Alemanha com o título Contos fantásticos, idéia que partiu de um projeto dos professores Maria Luiza e Alfred Ortiz. No Brasil o livro foi publicado em 1981 com um novo título: Mistérios. O objetivo deste trabalho é analisar alguns contos de Lygia Fagundes Telles a partir de teóricos da literatura fantástica como Tzvetan Todorov, Irène Bessière, P. G. Castex, L. Vax, Jaime Alazraki, entre outros ressaltando o jeito singular com o qual a autora "tece sua teia" e mesmo a particularidade deste gênero em seus contos. Os contos incluídos na coletânea Mistérios apresentam temas bastante relevantes para justificar a leitura fantástica proposta, tais como: sonho versus realidade, duplo, mistérios sem solução, metamorfose, descontrole, loucura, paranóia, transformações do tempo e do espaço, ambientes insólitos

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LAMAS, Berenice Sica     Ana Maria Lisboa de. Mello     Dr.     UFRGS   2002

Título: Lygia Fagundes Telles : imaginário e a escritura do duplo

Sinopse: Este trabalho realiza a análise simbólica do tema do duplo nos contos fantásticos de Lygia Fagundes Telles, sob a perspectiva teórica dos regimes do imaginário de Gilbert Durand. Como questão central, sustenta o desvelamento dos caminhos singulares da representação que toma o duplo nos contos escolhidos da autora e como este se imbrica na teoria do imaginário. Adotam-se os seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico da obra e fortuna crítica da autora e pesquisa bibliográfica sobre as questões teóricas pertinentes. Após, realiza-se análise simbólica de sete contos selecionados da escritora. Encontrando-se o homem moderno fragmentado e com seu eu cindido, a temática do duplo associa-se à busca de identidade e de unicidade. A morte como tema recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles aparece principalmente nos contos da vertente fantástica, constituindo-se como o domínio principal de representação do duplo, no momento em que se apresenta a questão da sobrevivência da alma (após a morte). Destaca-se a predominância do regime diurno do imaginário, pois esta polaridade é o regime das antíteses, condizente com os resultados alcançados pela análise do duplo. O trabalho ainda mostra a validade das hermenêuticas instauradoras de sentidos como um percurso produtivo e fecundo na interpretação de textos literários. A busca incessante da experiência da interioridade marca a essência da escritura de Lygia. Ela recusa os caminhos fáceis de uma escrita linear para embrenhar-se no discurso labiríntico do fantástico e, através dele, legitimar sua visão de mundo e suas denúncias da realidade social.

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ZAMBERLAN, Cesar Adolfo    Helio Seixas Guimarães    Ms.      USP    2008

Título: Dom Casmurro sem Dom Casmurro

Sinopse: "Dom Casmurro sem Dom Casmurro" tem como objetivo analisar o roteiro que a escritora Lygia Fagundes Telles e o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes fizeram a partir do livro Dom Casmurro de Machado de Assis para o filme Capitu (1968) do cineasta Paulo Cezar Saraceni. O livro que traz o tratamento do roteiro foi publicado pela Editora Siciliano, em 1993. A proposta do trabalho é comparar roteiro e obra, tendo como base os pontos principais levantados pela fortuna crítica do escritor, sobretudo os textos de Roberto Schwarz e John Gledson, e buscar um sentido, interpretar o conjunto de diferenças verificadas na passagem do livro ao roteiro para tentar entender a que tipo de leitura do romance de Machado de Assis as grandes e pequenas modificações promovidas pelo roteiro servem.

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local - Ano

BORGES, Florípedes C.C.   Lourdes M. Bandeira              Ms.   UNB    2007

Título: Na contramão da história : o Bildungsrman feminino em Lygia Fagundes Telles, Helena Parente Cunha e Lya Luft

Sinopse: Este trabalho faz uma análise acerca de relações de gênero e construções de identidade em narrativas de Lygia Fagundes Telles, Helena Parente Cunha e Lya luft, buscando estabelecer os passos de um processo de concepção do romance de formação feminino. No Bildungsroman feminino, as personagens habitualmente refletem um enorme descentramento e desarmonia, derivantes de uma subjetividade minoritária. Isso porque, numa sociedade fortemente marcada pela divisão entre os gêneros (masculino e feminino), o Bildungsroman de autoria feminina - um subgênero do romance - é instrumentalizado para a construção de uma identidade minoritária (gays, lésbicas, negros, índios, mulheres...). Diante disso, partindo do paradigma "universal", a narrativa feminina o toma, subverte, remodela, prestando-se, assim, para a expressão da experiência feminina, pouco visibilizada na literatura. Por este motivo, a análise apresentada aqui revela o quanto a influência da mãe é marcante na formação das protagonistas de romance de formação. A heroína precisará operar diferentemente da contraparte masculina, como forma de apreender maior conhecimento de si, crescimento psicológico, e, se lhe for permitida, integração social.

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local -  Ano

SANTOS, Maria das Dores P.    Vera Lúcia Dastazin     Ms.     PUC/SP  2006

Título: A figuração poético-alegórica da morte em as meninas, de Lygia Fagundes Telles

Sinopse: Esta dissertação tem por objetivo rastrear os modos de elaboração de uma poética da morte no romance As Meninas, de Lygia Fagundes Telles. O interesse pela temática resultou do reconhecimento de aspectos referentes a homologações entre o texto literário e o contexto da ditadura Militar internalizado na escritura lygiana. A análise pautou-se nos procedimentos artístico-literários de elaboração de uma poética da morte à luz do conceito de alegoria moderna sistematizado por Walter Benjamin. O conceito de alegoria como expressão que opera a síntese entre crise social e criação artística presentifica a condição de uma linguagem romanesca edificada pela fragmentação, evasão e percepção traumatizante da existência. Para elucidar esses procedimentos, o estudo pautou-se nos aspectos estruturais da linguagem, tais como personagem, tempo e discurso. A hipótese que norteou a leitura foi que tais aspectos configuram uma poética fragmentária arquitetada pelo paradoxo da construção/ruína. A conclusão a que chegamos neste estudo foi a de que esses procedimentos articulam, na obra, um efeito neobarroco da imagem da morte e propõem questões relativas à crise da narrativa e do sujeito na pós-modernidade

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local - Ano

SALVATERRA, Maria Jeanini M.    Eliana L.M.Y. Garcia     Ms.     PUC/RJ 2004

Título: A posibilidade de uma escrita feminina em Lygia Fagundes Telles, em outras escritoras e escritores e o seu diálogo com a cultura.

Sinopse: O objeto desta dissertação é a escrita feminina, conceito que se aplica tanto a escritoras quanto a escritores. Demonstramos como as marcas desta escrita estão expressas na obra de Lygia Fagundes Telles e também em textos tanto de autoria feminina quanto masculina. O conceito escrita feminina engloba tanto a visão psicanalítica, no que se refere a experiências primordiais expressas no discurso literário, quanto a abordagem temática, que mostra comoo olhar feminino difere do masculino no tratamento dado às personagens femininas, que tornam-se o foco da narrativa. Por outro lado, o pensamento pós-moderno ajuda a crítica feminista a fazer uma releitura das obras literárias. Nesse contexto, o feminino emerge como o lugar da diferença e a escrita feminina torna-se revolucionária enquanto potência discursiva, contrapondo-se à ordem vigente e possibilitando a emergência de uma voz até pouco tempo silenciada: a voz do universo feminino. Trata-se ainda de uma questão de linguagem, pois para falar sobre o novo é preciso uma nova linguagem. Por outro lado, a mudança no modo de pensar o feminino produziu, no mundo real, um padrão de comportamento libertário, que na década de 70 teve como símbolo a atriz Leila Diniz.

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Autoria                 -                      Orientação    -        Grau  - Local - Ano

FRUH, Nídia Moreira           Silvia Carneiro L. Paraense   Ms.      UFSM  2005

Título: O espaço e o simbólico em Verão no aquário.

Sinopse: Em Verão no Aquário, o espaço, como é recorrente na obra de Lygia Fagundes Telles, desempenha papel importante na composição das personagens e da atmosfera que as rodeia. Através dele são ressaltados os aspectos de angústia, isolamento, aprisionamento e de conflituosos sentimentos represados que envolvem, de modo especial, a protagonista. No romance, o calor viscoso e o abafamento característicos do verão atuam sobre Raíza, construindo a sensação física, real de uma barreira o Aquário, símbolo da opressão e do sem saída que a imobiliza e isola, impedindo-a, assim, de aproximar-se da mãe. Em seu íntimo, misturam-se sentimentos desencontrados: amor, raiva, ciúme, e, num misto de devaneio e realidade, mergulha em si mesma, tentando elucidar a razão dos desencontrados sentimentos que nutre pela mãe, para assim, purificada, construir-se como indivíduo.

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local - Ano

RESENDE, NIlton José M. de   Gilda Albuquerque V.B   Ms.       UFAL   2007

Título: [AR-TE-SA-NI-AS]: modos do alegórico em contos de Lygia Fagundes Telles.

Sinopse: Neste trabalho, analisam-se três contos de Lygia Fagundes Telles A medalha, Venha ver o pôr-do-sol e Anão de jardim , considerando-os como textos alegóricos, permeados de índices metafóricos, que constroem uma segunda narração sob a pele do que é dito na superfície. Esses índices podem ser gestos, objetos, o próprio modo de narrar. E foram escolhidos esses textos em especial porque formam três tipos de alegoria: do cotidiano, da leitura, grotesca. No que diz respeito à primeira, analisa-se um flagrante do cotidiano, um embate entre mãe e filha, em que os elementos de composição da narrativa dividem com o narrador a revelação do drama ali presente. Na segunda, há uma construção em que as expectativas de uma jovem são destruídas, ao mesmo tempo em que são destruídas as expectativas do leitor, embora durante toda a trama haja índices do que iria acontecer; no estudo desse conto, faz-se um estudo comparativo entre sua primeira edição, de 1958, e a mais recente, revisada, de 2004, analisando suas distinções e afirmando terem sido elas uma busca de melhor reproduzir na relação narrador/leitor a relação entre os protagonistas do conto, Ricardo e Raquel. Na terceira, busca-se a análise dos símbolos presentes no ambiente do conto, um jardim pós-edênico cuja degradação é narrada/descrita por um anão de pedra ali instalado; narrativa de natureza grotesca e que, com o riso próprio dessa categoria, expõe a miséria do homem decaído. Três contos que, como o conjunto dos textos de Lygia Fagundes Telles, não tratam de problemas humanos através de explícitos questionamentos filosóficos, mas de histórias que, dependendo do arsenal do leitor, podem parecer banais, tamanha sua possibilidade de permitir apenas uma leitura literal. E que, no entanto, se lidas em profundidade, revelam outras narrações, paralelas, sob o véu da aparência.

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local - Ano

MENDES, Rute E. Jorge     João Hilton S. Siqueira         Ms.   PUC/SP   2007

Título: A criação do conflito em narrativas literárias escritas por mulheres

Sinopse: Este trabalho trata da caracterização do conflito em narrativas literárias escritas por mulheres, com enfoque em sua construção. Desenvolve-se a partir de um modelo de análise, que considera a estrutura narrativa, baseado no trabalho de Sayeg Siqueira em que destaca os aspectos organizacionais, o percurso narrativo e a modalização da atitude das personagens. Contempla ainda a análise crítica do discurso, fundamentada na teoria de Fairclough que mostra o modo como as práticas lingüísticas discursivas imbricam estruturas sociopolíticas mais abrangentes de poder e dominação e esperam produzir mudanças não apenas nas práticas discursivas, mas também nas práticas e estruturas sociopolíticas que apóiam as práticas discursivas. Para tanto, dois contos foram analisados: Amor, de Clarice Lispector; e Venha ver o pôr-do-sol, de Lygia Fagundes Telles. Mediante essas considerações, pretende-se mostrar como se constrói o conflito narrativo em textos escritos por mulheres. Considera-se importante estabelecer a constituição do universo feminino, e inicia-se por um breve histórico da situação das mulheres, principalmente as brasileiras, desde a colonização até a atualidade, abordando-se ainda outros aspectos como o gênero, que expõe como homens e mulheres organizam-se social e culturalmente em virtude da identidade sexual dos indivíduos; como o sexismo, que reflete sobre as atitudes discriminatórias em relação ao sexo oposto; e ainda, como o ethos, com enfoque no ethos feminino, que permite considerar a imagem que se constrói de si em um discurso. O discurso feminino auxilia na formação de uma nova imagem da mulher, permite o seu reconhecimento como sujeito social. Evidencia-se o poder que as regras sociais impuseram, e ainda o fazem, aos papéis femininos, e caracteriza-se o conflito para esse universo com a quebra de expectativas causadas por pressão social

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Autoria                 -                     Orientação    -        Grau  - Local - Ano

TORQUATO, Carolina P.      Maria Tereza Arrigoni           Dr.     UFSC   2007

Título: Eco de vozes - tradução e análise de As meninas, de Lygia Fagundes Telles

Sinopse: Esta tese aborda o dialogismo e a polifonia no romance As meninas , de Lygia Fagundes Telles, e suas implicações para a tradução em língua italiana. Dialogando tanto com a teoria literária quanto com a teoria da tradução, o presente  trabalho, num primeiro momento, situa a autora  na crítica brasileira e contextualiza o romance na sua produção literária; em seguida, o testo em português é confrontado com as duas traduções da obra para o italiano ( a minha, inédita, e a de Frederico Pesante, publicada em 2006).Os cotejos apresentados enfocam especificamente três problemas que concernem o aspecto polifônico e dialógico de As meninas , a saber: a transição da voz narrativa, o dialogismo entre os pontos de vista  das personagens e o diálogo estabelecido pelo romance com as marcas do contexto cultural. O confronto evidencia que as duas traduções do romance, embora contemporâneas e para uma mesma língua, interpretam e lidam com esses aspectos do texto de formas diferentes.

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Autoria              -                    Orientação     -          Grau – Local  - Ano

AGUIAR, Francis de Lima   Regina H.H. A. Corrêa          Ms.     UEL   2007

Título: Homossexualidades e contextos : romances e contos de Lygia Fagundes Telles : análise literária, contextuais e temáticas

Sinopse: A proposta de verificar as homossexualidades contextualizadas em seis narrativas da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles tem por objetivo avaliar o quanto o contexto pode ser elemento diferencial na própria constituição das personagens. Também pretende avaliar de que maneira a temática homossexual é apresentada em uma literatura não marcada ideologicamente pela dinâmica dos guetos, posto que o universo temático das narrativas que serão analisadas é amplo e nunca revelador de uma cultura ou subcultura gays. As narrativas se alternam em contos e romances, o que não acarreta prejuízo às análises, posto que são todas de natureza temática e vinculadas ao contexto interno das obras literárias ou aos contextos históricos, sociais e políticos, demonstrados diversificadamente nas narrativas, não contemplando as diferenças entre o conto e o romance. A observação dos contextos externos será somada ao registro dos contextos imanentes de ambientação narrativa. O confronto entre o individual e o coletivo (contexto público e contexto privado) levantará uma das principais observações do trabalho: a dissimulação e as razões pelas quais as personagens se utilizem dela.

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Autoria              -                      Orientação     -          Grau – Local  - Ano

ALTOÉ, Marli Inês Rigo                                                 Ms.     UFES     2005

Título: Lygia Fagundes Telles: um olhar voltado para o feminino

Sinopse: Este trabalho procura abordar um dos aspectos da ficção da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles, que é a representação do feminino. Para tanto, necessário se faz analisar a trajetória da mulher brasileira no contexto social e literário nos séculos XIX e XX, e abordar alguns dados da vida desta escritora nas possíveis ligações entre ficção e autobiografia. Serão feitas algumas considerações a respeito da estrutura da narrativa moderna, principalmente a do conto, forma narrativa muito usada pela escritora. Dentro da visão do feminino serão abordados os seguintes aspectos: submissão, transgressão, culpa e fragmentação do eu. Lygia vai dialogar com esses temas já retratados na ficção, principalmente pela ótica masculina, e de certa forma subvertê-los e ironizá-los através de suas marcantes personagens femininas. A leitura detalhada dos contos “O espartilho” e “Eu era mudo e só...”, mostra como a escritora retoma a sociedade burguesa tradicional para questionar a tradição e os mitos em torno da mulher. Conceitos teóricos de Simone de Beuavoir e outras pensadoras feministas servirão de contraponto para esta leitura.

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Autoria               -                    Orientação     -          Grau – Local - Ano

ALMEIDA, Núbia R.C.              Zênia de Faria                Ms.     UFG       2004

Título: Uma leitura do fantástico em contos de Lygia Fagundes Telles

Sinopse:

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Autoria               -                    Orientação     -          Grau – Local - Ano

MONTEIRO, Pedro Manoel    Maria Ap. Campos B.S.     Ms.      USP     2000

Título: A noite escura e mais eu, de Lygia Fagundes Telles e A casa dos mastros, de Orlanda Amarilis: uma análise comparada.

Sinopse: O objetivo deste trabalho é identificar as semelhanças ou dessemelhanças, estruturais ou temáticas, na obra de Lygia Fagundes Telles e de Orlanda Amarílis, examinado as coletâneas: "A noite escura e mais eu" e "A Casa dos Mastros". Para isso,analisamos seus elementos estruturais em separado, como sejam as personagens, o foco narrativo, o espaço, o tempo e a linguagem utilizada. Após isto, encaminhamos os resultados obtidos para a comparação estabelecida, entre a obra da escritora brasileira e a obra da escritora cabo-verdiana. Finalmente procuramos observar como se dá a representação das figuras femininas em duas séries literárias diferentes: cabo-verdiana e brasileira, a partir da representação do papel social da mulher. Objetivamos, com os resultados obtidos, neste trabalho contribuir com subsídios para os Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. Por uma questão de critério, iniciamos sempre, primeiro pela análise da obra de Orlanda Amarílis, para, em seguida, proceder à análise da obra de Lygia Fagundes Telles. No total, pudemos levantar e comentar cerca de vinte sete pontos de semelhanças e/ou dessemelhanças pelas quais se tipifica cada uma das obras escolhidas. Convém sublinhar que neste trabalho nem se pretendia, nem era possível esgotar as possibilidades de análise em cada tópico abordado, devido ao objetivo principal, o da comparação a que se desejava proceder e da qual se esperava tirar o resultado final.

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Autoria               -                    Orientação     -          Grau – Local  -  Ano

PEDRA, Mabel Knust         Lucia Helena O. Viana           Ms      UFF       2005

Título: O círculo de giz: a família burguesa patriarcal em Lygia Fagundes Telles.

Sinopse: Representações da família burguesa patriarcal em contos selecionados de Lygia Fagundes Telles e no romance Ciranda de pedra. Análise das características marcantes da estrutura formal da narrativa curta da escritora. A inviabilidade das relações familiares: a família como impossibilidade. A condição feminina neste quadro de transição.

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Autoria               -                    Orientação     -          Grau – Local - Ano

PEDRA, Mabel Knust             Euridice Figueiredo           Dr.      UFF      2010

Título: Sombras silenciosas: estranheza e solidão em Lygia Fagundes Telles e Edward Hopper.

Sinopse: Leitura dos temas da solidão e da estranheza em três romances e quatro contos de Lygia Fagundes Telles em diálogo com onze telas do pintor americano Edward Hopper. O estudo das relações entre duas matérias sígnicas revelou a possibilidade do estabelecimento de um confronto das duas poéticas a partir da perspectiva de uma interseção semântica, privilegiando-se a investigação de paradigmas temáticos. Em suas linguagens diferentes, a escritora e o pintor dialogam igualmente sobre o homem, ser-no-mundo. Nas telas de Hopper e nas narrativas de Lygia os fios temáticos comuns retraçam uma concepção similar da condição de existente do homem, possibilitando a inter-relação entre as duas formas expressivas, que, se feita através de meios peculiares a cada uma das artes, comunica, porém, um sentimento que é evocado a partir de uma mesma visão do tema comum: o absurdo da condição humana. A partir do pensamento de Albert Camus e de Jean-Paul Sartre, faz-se uma análise crítica da representação do dilema do homem confrontado com um mundo esvaziado de sentido. O diálogo entre a ficção intimista-existencial de Lygia e a pintura de Hopper, entendida como narrativa, se estabelece a partir dos romances Ciranda de pedra, Verão no aquário e As meninas – lidos como uma trilogia de Bildungsromane – e dos contos Você não acha que esfriou?, Senhor Diretor, A medalha e Eu era mudo e só

       

Prossiga na entrevista:

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Relações literárias

Biografia