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ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Lygia Fagundes Telles

 

Lygia de Azevedo Fagundes

Nasceu em 19 de abril de 1923, na cidade de São Paulo. Romancista e contista da Geração de 45, foi a terceira mulher a entrar na Academia Brasileira de Letras, em 1985. Sua estréia literária se deu com um livro de contos, Praia viva, em 1944. Cinco anos depois é premiada pela ABL com o livro O cacto vermelho (1949). Premiações são uma constante na vida da escritora: recebeu os mais importantes do país e no exterior foi agraciada com o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros em Língua Francesa, em 1969. Rigorosa consigo mesma, desconsidera os dois primeiros livros e elege Ciranda de pedra (1954), o primeiro romance, como o início da carreira literária. Escreveu uns 20 livros, muitos dos quais ainda se encontram nas livrarias: Verão no aquário (1963), Antes do baile verde (1972), As meninas (1973), Seminário dos ratos (1978), A disciplina do amor (1980), As horas nuas (1989), A estrutura da bolha de sabão (1991), A noite escura e mais eu (1995) e uma série de antologias publicadas ao longo de sua carreira, além das constantes reedições. Casou-se duas vezes: primeiro com Goffredo Telles Júnior e, depois, com Paulo Emílio Salles Gomes. Lygia é uma mulher elegante e bonita, simples e refinada ao mesmo tempo. Seu pai a chamava de “Baronesa de Tatuí”, por ela ter nascido na Rua Barão de Tatuí. Em 1998 concluiu o livro Invenção e memória. Nunca pensou em escrever uma autobiografia. “Eu inventaria muito”, diz e tem razão, pois sua capacidade de combinar invenção e memória é enorme. Em 2002 publicou Durante aquele estranho chá: perdidos e achados, coletânea de impressões, reminiscências e homenagens ao longo de sua vida. Poderia se chamar “O baú da Lygia”. Em 2005 lançou mais uma antologia: Meus contos esquecidos.

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Relações Literárias

Academia