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ENTREVISTA SIMULTÂNEA
João Gilberto Noll

Nasceu em 1946, em Porto Alegre, RS. Jornalista e romancista preocupado mais com a forma do que como o conteúdo. Segundo ele mesmo: "Sou um escritor de linguagem, pelo método com o qual escrevo fica claro isso. Tento captar a realidade através do que a linguagem me indica". Em 1969 deixa a cidade natal para morar no Rio de Janeiro e trabalhar nos jornais Folha da Manhã e Última Hora, onde mantinha uma coluna sobre teatro, literatura e música. Em 1974 retoma o curso de Letras e passa a lecionar no Curso de Comunicação da PUC/RJ. Seu primeiro livro – O cego e a dançarina (1980) -  recebeu os prêmios “Revelação do Ano” da APCA; “Ficção do Ano”, do Instituto Nacional do Livro e o “Prêmio Jabuti”, da Câmara Brasileira do Livro. No ano seguinte publica  A fúria no corpo e parte para os EUA como bolsista de um programa de escritores da University of Iowa. Em 1984 publicou o conto Alguma coisa urgentemente, que mais tarde foi incluído na coletânea Romances e contos reunidos (Cia. das  Letras, 1997). O conto foi selecionado por Italo Moriconi para figurar no livro Os cem melhores contos brasileiros do século (Objetiva, 2000) e adaptado para o cinema: Nunca fomos tão felizes, sob a direção de Murilo Salles, em 1983. A partir daí mantém uma produção regular com livros premiados, viagens a convite de universidades estrangeiras. Seu romance Hamada (1993) ganhou o Prêmio Jabuti e está incluído na lista dos 100 livros essenciais brasileiros em qualquer gênero em todas as épocas, organizada pela revista Bravo. Outra premiação importante veio com o lançamento de Mínimos múltiplos comuns (2003). Ganhou o “Prêmio Ficção 2004”, da Academia Brasileira de Letras. Outros livros: Bandoleiros (1985); Rastros de verão (1986); Hotel Atlântico (1989); A céu aberto (1996); Canoas e marolas (1999); Berkeley em Bellagio (2002); Lorde (2004); A máquina do ser (2006), que lhe rendeu outra vez o Prêmio Jabuti; Anjo das ondas (Scipione, 2010). Ao todo recebeu cinco Jubutis. Em 1986 retorna à sua cidade e passa a viver mais ou menos recluso numa chácara nas redondezas de Porto Alegre. Em 2008 esteve na 6ª FLIP lendo textos de seu romance Acenos e afagos. Seu lançamento mais recente é o romance Solidão continental. Faleceu em 29/03/2017.

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