Volta para a capa
Relações Literárias
JOÃO GILBERTO NOLL

por Aquiles Alencar-Brayner

"Antes do computador, ele se deixava muito levar pelo som do teclado da máquina de escrever. A musica sempre foi muito presente em sua vida e sua obra. Ele tentava essa sonoridade nas palavras e lia nesse tom pausado, monótono, que era quase uma canção de ninar. Talvez por isso lhe fosse tão importante trabalhar a questao do homem enquanto sozinho. Uma questão que está atrelada, na obra de Noll, a uma promessa de felicidade que cremos quando criança e que de repente nos escapa quando crescemos. Me chamou muita atenção foi a vida monástica que Noll levava em Londres sempre acordando muito cedo para se dedicar à escrita. Ele adorava fazer caminhadas às margens do Tâmisa e sempre se esquivava de compromissos sociais noturnos. O livro que escreveu em Londres, "Lorde", assim como os seus outros, continha vários elementos que ele havia experienciado na cidade — diz Alencar-Brayner, que mais tarde seria convidado pelo próprio autor a escrever a orelha de "Lorde". Noll me confessou que, quando escrevia, sempre salvava várias cópias de seus textos em disquetes debaixo de sua cama, como medida de precaução para evitar que os escritos desaparecessem caso algum ladrão entrasse no apartamento dele. Achei essa revelação muito simbólica, pois provava que, para Noll, os seus textos eram o tesouro maior que ele tinha"

Fonte: O Globo, 30/03/2017

por Carlos Henrique Schroeder

"Seus livros sempre te tiram da zona de conforto. Ler os livros do Noll é ler o mesmo livro, mas sempre uma aventura diferente. Um grande escritor que tem obras por décadas"

Fonte:Folha de São Paulo, 30/03/2017

por Daniel Galera

"Foi dos autores que mais me impressionaram antes mesmo de eu escrever".

Fonte: Zero Hora, 30/03/2017

por José Castello

"João Gilberto Noll, um escritor que, como os grandes escritores, faz da literatura não um simples exercício estético, mas um instrumento para interrogar e desafiar o mundo”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 12/02/2006

por Laura Erber

"Os poetas que desejavam produzir porsa encontrava em sua obra motivação para tal. A gente encontrava motivação e possibilidade de pensar a prosa num contexto inventivo mais amplo, masi ambígui e desafiador"

Fonte: Folha de São Paulo, 30/03/2017

por Luis Augusto Fischer

"Ele queria que tudo confluísse, sem vacilações ou concessões, num objeto estético íntegro, que passava sempre pelo corpo, o que é raro especialmente na literatura feita por homens, creio. Para isso ele foi capaz de desprezar possibilidades de livros mais amenos, mais palatáveis ao gosto médio e bem e bem comportado, ao preço de viver isolado"

Fonte: Folha de São Paulo, 30/03/2017

por Sergio Sant'Anna

"Sou admirador do João Gilberto Noll. Leio, acho ótimo, inclusive divertido, mas converso com pessoas e elas acham chato. Para mim não é nem um pouco chato. Indenifico-me muito com ele. Para mim, o melhor da minha geração, um prestígio merecido ".

Fonte: LUCENA, Suênio Campos de. 21 escritores brasileiros: uma viagem entre mitos e motes. São Paulo: Escrituras, 2001.

por Valéria Martins

"Era uma cara que vivia para a literatura. Eu tinha acabado de receber um pedido de uma editora da França para publicá-lo, seria a primeira vez que um livro dele sairia no país, mas não tive tempo de avisá-lo. Não precisava me esforçar muito para divulgar a obra dele, porque editoras do mundo todo me procuravam".

Fonte:Folha de São Paulo, 30/03/2017

por Wilson Martins

“Já fiz também elogios aos contos do João Gilberto Noll. O problema é que, depois que passou a dedicar-se aos romances, vem escrevendo cada vez pior. Seus livros são cada vez mais gratuitos”.

Fonte: O Estado de São Paulo, 30/05/1998 – José Castello

 

Prossiga na entrevista:

Por que escreve?

Como escreve?

Onde escreve?

Mùsica

Cinema

Politica

Religião

Filosofia

Psicanálise

Crítica literária

Academia

Biografia