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ENTREVISTA SIMULTÂNEA
William Faulkner

William Harrison Falkner

Nasceu em 25 de setembro de 1897, em New Albany, no Mississipi, EUA. Oriundo de famílias poderosas do sul do país, arruinadas pela Guerra Civil. Seu bisavô, o coronel William Falkner, foi construtor de estradas de ferro. Sua obra reflete exatamente isso, a melancólica decadência do sul. Seu contato inicial com as letras se deu como jornalista da revista experimental The Double-Dealer, na qual publicava artigos e poemas ao mesmo tempo que se exercitava como escritor. Seu primeiro romance – Soldier's pay – é de 1926. Em 1929 se estabeceu como escritor refinado com dois romances: Sartoris, que iniciou o ciclo de Yoknapatawha, e O som e a fúria, sua obra-prima, em que combina técnicas experimentais de narração e violência psicológica. Mas ainda não ganhava dinheiro com literatura, e como precisava se sustentar, resolveu escrever Sanctuary (1931). Em seguida, tornou-se roteirista dos estúdios de Hollywood e lá teve algumas de suas obras adaptadas para o cinema. Em 1949 recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Ganhou também por duas vezes o National Book Award com A fable (1951) e suas Collected stories (1955). A partir daí, seguiram-se vários romances: Luz de agosto (1932), Absalão, Absalão! (1936), The unvanquished (1938), Palmeiras selvagens (1939) e The Hamlet(1940). Conta-se que certa vez perguntaram-lhe se seus romances não tinham começo meio e fim. "Têm, sim, mas não necessariamente nessa ordem", foi a resposta. Em agosto de 1954, esteve em São Paulo a serviço do governo norte-americano. Num encontro com intelectuais paulistas, foi apresentado à Lygia Fagundes Telles, uma jovem contista. Faulkner fitou-a olhos nos olhos e, entusiasmado, disparou: “Se seus contos forem tão bonitos quanto seus olhos, a senhora certamente é uma grande escritora”. Faleceu em 6 de julho de 1962.

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