"O meu trabalho cinematográfico que me pareceu melhor foi feito quando os atores e o escritor deixaram de lado o roteiro e inventaram a cena num ensaio, pouco antes de a câmara começar a rodar. Se eu não levasse a sério o trabalho cinematográfico, ou sentisse que não era capaz de levá-lo a sério, eu, por simples honestidade para com o cinema e comigo mesmo, não o teria tentado. Mas hoje sei que nunca serei um bom roteirista; de modo que esse trabalho jamais terá para mim a prioridade que o meu próprio meio a tem".
Fonte: Os Escritores – as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
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