"Quando vir uma porta aberta, seja de um jornal, do estúdio de uma rádio, de cinema, de um banco, qualquer coisa - não entre. Quando chegar aos trinta anos, vai estar louco porque deixou o riso do lado de fora da porta. Essa é a minha experiência. A poesia está nas ruas. Anda de braços dados com o riso. Eles saem juntos para beber, na fornte, nos bares da vizinhança, onde o riso das pessoas é tão vivo e saboroso e a fala que jorra de seus lábios tão bela: 'Il n'est bon bec de Paris'".
Fonte: Os escritores 2: as famosas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
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