"Estamos voltados para uma crítica puramente impressionista. Com a literatura é a mesma coisa. Cada um faz uma resenha de uma obra literária sem método crítico, e assim voltamos à velha psicologia: 'porque isto é muito profundo, é muito humano, é muito não sei o quê'. No Brasil não há crítica. O julgamento da música fica na base da palavra. 'O sujeito tocou de modo sensível'. O que isto siginifica? Nada! Vive-se nessa situação para alimentar o público, que também não entende do assunto. Não tendo crítica não teremos também níveis de excelência".

Fonte: Jornal do Brasil, 25/07/1998

"Na universidade, prevalece o 'psicossociologoidismo conteudista', agora sob roupagens culturalistas; na imprensa cultural, um diletantismo mercadológico: 'o maior crítico brasileiro da atualidade', 'considerado o maior pinto brasileiro vivo', etc."

Fonte: Folha de São Paulo, 20/05/2000 - Carlos Adriano