Volta para a capa
Música
Armando Freitas Filho

“É importante fazer essa distinção entre poesia e letra de música. Não é uma questão de qualidade, mas de intenção. Um poema de um livro e uma letra de música não são confundíveis”.

Fonte: O Globo, 27/09/1997

"A minha forma de escrever é muito ligada ao fato de eu ouvir muita música, a minha família era muito ligada à música erudita. Eu só vim a conhecer a música popular em meados dos anos 1970, quando já tinha mais de 30 anos. Tanto que a primeira coisa que eu quis ser, aos seis anos, era maestro. Então, acho que escrevo com uma batuta, por variações. Vejo que recorro várias vezes aos mesmos problemas, crio variações, ramificações, ramais... É um misto de apreensão e fuga das coisas. Fuga porque, ao mesmo tempo em que você aprende aquilo, engole e metaboliza. Você ilogicamente começa a mastigar o já engolido. Aí você segrega outra coisa, de maneira que, quando passa pelo corpo, muda. A minha poética é de extrema fisicalidade".

Fonte: MARETTI, Eduardo. Escritores: esntrevistas da Revista Submarino. São Paulo: Limiar, 2000.

Prossiga na entrevista:

Por que escrevo?
Como escrevo?

Onde escrevo?

Crítica Literária
Biografia