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Por que escreve?
Armando Freitas Filho

Bom, eu escrevo para não sumir do mapa, para deixar alguma marca por menor que seja. E acho que o livro é uma coisa que fica, é uma coisa escrita, que pode sobreviver, não só à gente, mas sobreviver ao momento. O livro é uma coisa mágica, o veículo mais moderno, não precisa estar ligado em nada, é portátil, você o leva pra qualquer lugar, funciona com seus olhos. Escrevo também porque acho que politicamente é importante você deixar um depoimento. O meu texto já procurou em outras épocas explicitamente funcionar como protesto. Hoje já entendo isso de uma forma mais complexa, a saber: inserido no contexto, como estou, naturalmente meu texto reflete o momento de tensão que o Brasil vive”.

Fonte: RICCIARDI, Giovanni. Escrever 2. Bari: Ecumênica Editrici scrl, 1994

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