“A literatura do Terceiro Mundo deve ser como a literatura do quarto, do primeiro ou do quinto. Literatura é sempre a mesma coisa. A postura da literatura em qualquer país deve ser acima de tudo, de independência e de repulsa a qualquer forma de injustiça e manifestação de corrupção... O escritor que vive nos países do Terceiro Mundo dever pertencer ao seu submundo e tratar de construir um mundo que lhe pareça melhor. E se é jogando uma bomba em cima dos homens, que assim seja. Evidente que isso é maneira de dizer. Porque a luta do homem que escreve é exatamente a luta do homem que sabe que a violência não resolve coisa alguma. O fundamental é que o escritor tenha uma escolha e não de se comprometer em qualquer luta em benefício do seu povo”.
Fonte: Manchete, década de 1970 – Jorge de Aquino Filho
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