"Acho que sempre quis ser um escritor. Meu pai, sem perceber o que estava fazendo, creio, me levou a pensar no ato de escrever como uma brincadeira e não como trabalho. Ele sempre me contava histórias, me incentivava, interessava-se por meu teatro de bonecos, e daí por diante. E me parece que a literatura tem sido uma brincadeira que venho jogando desde então. Tenho uma inclinação para pensar nos escritores que me enfastiam como trabalhadores'"
Fonte: Os escritores 2: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
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