por Affonso Romano de Sant'Anna
“Meu gosto pessoal é bastante complicado, graças a Deus. Como não tenho uma teoria pronta para ficar sustentando o tempo todo, meu gosto é mais irracional. Por exemplo, gosto de uma poetisa recentemente lançada, a Adélia Prado, que não tem nada a ver com essa conversa toda, mas faz uma poesia que pega, você lê e passa pra frente o livro dela”.
Fonte: Escrita, S.Paulo, v. 2, n. 16, 1977 – Astolfo Araújo e Wladyr Nader
por Autran Dourado
"Não conheço Adélia Prado. Nunca li. Uns dizem que é boa, outros que é ruim... O João Cabral uma vez deu uma entrevista e disse não gostar dela, afirmou que que ela tinha apenas disposição de versos, não era poesia".
Fonte: LUCENA, Suênio Campos de. 21 escritores brasileiros: uma viagem entre mitos e motes. São Paulo: Escrituras, 2001.
Por Bruno Tolentino
Boa mesmo é a Adélia Prado. Mas ela não faz poesia culta. Se faz, esconde. A cultura está fora de moda. Nos desinteressamos no refinamento da cultura. Chegamos ao infantilismo cultural”.
Fonte: O Globo, 09/07/1994 – Mauro Trindade
por Mia Couto
"Agora eu estou procurando toda a obra da Adélia Prado. Eu conheci a [literatura de] Adélia Prado alguns anos atrás e fiquei encantado com a poesia dela, e agora, três dias atrás, eu conheci-a pessoalmente em Belo Horizonte. Ela foi ver uma peça, uma adaptação de um texto meu, que foi feita em Belo Horizonte, e foi um encontro mágico [refere-se à peça teatral O último vôo do flamingo , dirigida por Paulo César e Papoula Bicalho, que é uma adaptação do romance homônimo de Mia Couto].
Fonte: Programa Roda Viva, da TV Cultura,
10/07/2007
por José Castello
"(Leitura imprescindível) Os livros místicos, sobrecaregados de fé cristã, de Adélia Prado. Sou agnóstico, mas isso não me impede de achá-los extraordinários".
Fonte: O Estado de São Paulo, 12/02/2006
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