por Aldo Busi
“Gore Vidal não faz literatura gay, ele sequer faz literatura. É muito inteligente. Pena que queira escrever, pois é uma coisa que ele não sabe fazer. Ele não sabe nem começar um livro.”
Fonte: O Globo, 08/05/1994 – Eduardo Tessler
por Italo Calvino
“Considero Gore Vidal um mestre daquela nova forma que se está desenvolvendo no mundo da literatura e podemos chamar de hiper-romance o romance elevado ao quadrado ou ao cubo”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 13/12/1997 – Carlos Haag
Por John Barth
“Vidal não está entre os meus escritores preferidos, embora eu reconheça que ele escreveu alguns romances notáveis sobre a história dos Estados Unidos. Ele é certamente um escritor mais interessado em política do que eu”.
Fonte: O Globo, 28/09/1991 – Luciano Trigo
por John Updike
“Sim, ficaria feliz em promover o assassinato do sr. Vidal (risos). Ele tem sido cruel comigo, mas de certa forma não me incomodo. Ele é naturalmente crítico, satírico, quer destruir as pessoas, e eu sou apenas um dos diversos escritores que ele despreza. Mas não o acho ameaçador como um rival, seu estilo não me desperta inveja. Não o inclui na lista porque lhe daria prazer”.
Fonte: O Globo, 19/03/2000 – João Ximenes Braga
por Norman Mailer
“Vidal é um homem com quem já tive tantos desentendimentos públicos que já nem me importo em falar sobre seu trabalho. Eu não falaria de Gore Vidal como escritor, mas como personagem. E sobre o que ele virou agora: um ator cheio de recursos. Recentemente fizemos uma peça juntos, em benefício do Actors Studio. Era Don Juan in hell, de Bernard Shaw. O elenco éramos ele, Gay Talese, Susan Sontag e eu, que também fui o diretor. Vendo-o atuar, tem-se a impressão que Vidal freqüenta o palco há 30 anos. E, em muitos sentidos, é o que fez. Fiquei boquiaberto com seu timing, suas maneiras, seu estilo. Se não sofresse de uma doença que lhe afeta a memória, Gore Vidal poderia se tornar um dos atores principais da Broadway”.
Fonte: O Globo, 28/03/1993 – Edney Silvestre |