por Gore Vidal
"Ele escreve tão bem que oxalá pudesse atrair meu interesse. Gosto de sua prosa e discordo do Mailer, que o considera ruim. Mailer disse que era o tipo de prosa que as pessoas que não conhecem muito sobre o assunto julgam boa. É uma observação que compreendo, mas que não que se aplique a Updike. Quanto a mim, o problema é que ele não escreve nada que me interesse. Não estou interessado em casais suburbanos da classe média. Por outro lado, também não estou preocupado com o adultério nas províncias francesas. Entretanto Flaubert me prende a atenção. Não sei por que Updike não. Talvez seja minha culpa".
Fonte: Os escritores: as históricas entrevistas da Paris Review. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.
por Ian MacEwan
Ele faz isso (visão histórica) muito bem, principalmente nos três últimos livros. Coelho realmente foi um encorajamento para mim, a maneira como seus personagens argumentam sobre os assuntos como a relação dos japoneses com os EUA, por exemplo. O importante, porém, é sempre manter a hsitória um pouco fora também, para que os personagens possam respirar. Uma ficção nunca é puramente documental.
Fonte: O Estado de São Paulo, 30/10/2005 - Daniel Piza
por Julian Barnes
"Dos autores contemporâneos o que mais admiro é John Updike, que provoca inveja em vários de seus textos"
por Norman Mailer
“Uma vez eu disse que Truman Capote era o melhor escritor de frases de minha geração. Acho que posso passar a faixa para Updike: ele escreve frases adoráveis e faz descrições fabulosas. Ninguém é melhor em filigranas do que Updike. Só que ele é, para usar uma imagem do boxe, um peso-leve. Leve demais para meu gosto. Eu aprecio quem é pesado, e ele não tem o menor interesse em tornar-se um. Eu não tenho a sensação de que ler um livro seu vai mudar a minha vida”.
Fonte: O Globo, 28/03/1993 – Edney Silvestre
por Philip Roth
"Sou grande admirador de Coelho cresce e Coelho cai. São dois dos melhores livros que John escreveu e acho que também fazem parte da liga dos melhores livros da literatura americana no últimos 50 anos."
Fonte: O Estado de São Paulo, 09/09/2000 - Marcelo Bernardes
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