Amós Klausner
Nasceu em 1939, em Israel, o renomado escritor e ensaísta sobre as questões do Oriente Médio. Rebelou-se contra a família aos 15 anos e, com a morte da mãe, adotou o sobrenome Oz, que significa “coragem” e “força” em hebraico. Amos é o nome do irado profeta bíblico que advertia os ricos: “Ai de vós que dormis em camas de marfim”. Estreou em 1965 com Where the jackals howl. Em novembro de 1997, esteve no Brasil para lançar Não diga noite. Seus quase 20 livros costumam ser traduzidos em diversos países: Sumri, Conhecer uma mulher, A caixa preta, Pantera no porão etc. Ele não gosta do termo, mas é um pacifista batalhador. Fundou o movimento “Paz Agora”, e é considerado uma das figuras públicas mais importantes de Israel. Em 1999 lançou O mesmo mar, escrito em versos livres, no qual preferiu ficar longe da política e estabeleceu um diálogo entre confissão e ficção. Em 2001 publicou História de amor e escravidão, romance autobiográfico; em 2004 retornou aos ensaios ao lançar Contra o fanatismo e em 2008 publicou Rimas da vida e da morte. Defende um acordo entre judeus e palestinos e acha que a criação de dois Estados é inevitável. Em 2005 publicou suas memórias: De amor e trevas, obra que oferece uma visão pessoal da criação de Israel. Seu lançamento mais recente é O monte do mau conselho (2011).
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