Nasceu em 21/08/1952, em Lages, SC. Professor, doutor em literatura, e escritor com livro escrito aos 13 anos, considerado “muito ruim” por ele mesmo. O primeiro livro, para valer mesmo, foi uma coletânea de contos: A cidade inventada e saiu em 1980. A partir daí, não parou mais de escrever, e na seqüência vieram: O terrrorista lírico (1981) e Ensaio da paixão (1982). Dá uma pausa para refletir sobre sua carreira e o próximo livro: Trapo (1988) projeta-o no cenário da literatura brasileira. Uma das marcas de seu texto é a presença de mais de um narrador: em Trapo, vemos a história do ponto de vista do professor Manoel, que estuda o poeta Trapo, e paralelamente do ponto de vista do poeta, através de seus poemas. Nos dez anos seguintes, publicou os romances: Aventuras provisórias (1989), com o qual ganhou o Prêmio Petrobrás de Literatura, Juliano Pavollini (1989), A suavidade do vento (1991), O fantasma da infância (1994), Uma noite em Curitiba (1995). Em 1998, seu romance Breve espaço entre cor e sombra foi contemplado com o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional (melhor romance do ano); e O fotógrafo (2004) recebeu o Prêmio da Academia Brasileira de Letras de melhor romance do ano. Em 2006, assinou contrato com a Editora Record, que começou a relançar sua obra. Em julho de 2007 foi publicado o romance O filho eterno, e foram reeditados, com novo projeto gráfico, seus romances Trapo, Aventuras provisórias e O fantasma da infância e Beatriz. O filho eterno foi premiado quatro vezes: o Prêmio da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor obra de ficção. Em 2012 lançou O espírito da prosa, onde faz um relato de sua trajetória literária. Seu lançamento mais recente é a coletânea 100 crônicas de Cristovão Tezza (2013) pela Record.
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