Nasceu em 23 de janeiro de 1941, na Ilha de Itaparica, Bahia. Advogado, cientista político, jornalista e romancista, na opinião de Jorge Amado, um dos melhores do Brasil. Membro da Academia Brasileira de Letras, teve seu primeiro livro escrito – Setembro não faz sentido – em 1963. O primeiro sucesso literário veio com Sargento Getúlio (1971), que foi sucesso, também, no cinema. Seu livro maior, em tamanho e sucesso editorial, é Viva o povo brasileiro (1984). No carnaval do ano seguinte, o livro foi escolhido como samba-enredo da Escola Império da Tijuca. Tem mais de 20 livros escritos, dos quais destacam-se: Vila Real, O sorriso do lagarto (1989), O feitiço da ilha do pavão (1997), A casa dos budas ditosos (1998), que ele situa entre o erotismo e a pornografia, A arte de roubar galinhas (1999), uma reunião das melhores crônicas sobre Itaparica, e Diário do farol (2002). No início de 2000 fez um lançamento diferenciado: publicou Miséria e grandeza do amor de Benedita apenas pela livraria virtual Submarino.com.br e não teve repercussão alguma no meio editorial, não obstante o baixo custo de R$ 3,80 o download. No final do mesmo ano, a Editora Nova Fronteira foi obrigada a lançar o livro em papel ao custo de R$18, comprovando que as pessoas ainda preferem manusear folhas de papel a arrastar e clicar um “rato”. Últimos lançamentos: Você me mata, mãe gentil (2005), uma coletânea de suas crônicas publicadas entre 1999 e 2004, O albatroz azul (2009) e Dez bons conselhos de meu pai (2011). É um dos poucos escritores brasileiros que vive exclusivamente do que escreve, e vive bem, entre a Ilha de Itaparica e o Rio de Janeiro. Mantém uma seção de crônicas semanais, publicadas n'O Estado de S.Paulo e reproduzidas n'O Globo e n'A Tarde, de Salvador.