Nasceu em 1926, em Taquaritinga, S.P. Poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor. Iniciou sua atividade literária na década de 1950, colaborando na revista “Joaquim”, dirigida por Dalton Trevisan. Desde de 1948 escreve com regularidade para jornais e periódicos literários. Toda sua obra poética foi reunida, em 1986, sob o título Um por todos. Segundo Carlos Machado, “desenvolveu sua poesia de modo marcadamente pessoal. Considerava um mestre o modernista Oswald de Andrade — mas não foi apenas um oswaldista; aproximou-se das vanguardas — mas também não se pode enquadrá-lo nas hostes da poesia concreta, da poesia práxis ou qualquer outro movimento do gênero. Um dos marcos de sua poesia é o olhar irônico e desmistificador. Formalmente, destaca-se nos poemas de Paes a busca da concisão. Poeta magro, como diria Manuel Bandeira, seus poemas quase sempre se resolvem em poucas e curtas linhas, em tom de epigrama. Os outros, ele não hesita em chamá-los de `prosas`". No terreno da tradução verteu do inglês, do francês, do italiano, do espanhol, do alemão e do grego moderno mais de uma centena de livros. É um dos poucos poetas que se dispôs a escrever para um público infantil e infanto-juvenil: Poemas para brincar (Ática, 2000); Vejam como eu sei (Ática, 2001); Rimas no país das maravilhas (Ática, 2002); O menino do olho d`água (Ática, 2003) entre outros. Na obra ensaística, destacam-se: Transleituras (Ática, 1995); A Aventura literária: ensaios sobre ficção e ficções (Cia. das Letras, 2000) e O lugar do outro (Topbooks, 1999). Destaques da obra poética: Os melhores poemas de José Paulo Paes (Global, 2003); Prosas seguidas de odes mínimas (Cia. das Letras, 2000) e Socráticas (Cia. das Letras, 2001). Faleceu em 09/10/1998.
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