Joaquim Lúcio Cardoso Filho Nasceu em 14 de agosto de 1912, em Curvelo, Minas Gerais. Escritor, dramaturgo, jornalista, poeta, tentou ser cineasta e terminou como pintor. Espírito atormentado pela criação, em suas próprias palavras: “o grande trabalho de minha vida é coordenar todos os elementos bons e maus de que me sinto composto”. O primeiro livro Maleita, publicado em 1934, foi muito bem recebido pelo público. Seguem-se outros: Salgueiro (1935), A luz no subsolo (1936), Poesias(1941), O desconhecido (1943), Dias perdidos (1943) e Novas poesias (1944). No teatro, teve algumas peças encenadas: O escravo (1937), A corda de prata (1947) e Angélica (1950). Em 1961, ressurgiu com o primeiro volume de seu Diário completo, documento importantíssimo para se conhecer o autor.
Considerado o “Dostoiévski Brasileiro”, o mais notável dos curvelanos era alguém fascinante. Esse fascínio o tornou respeitado e admirado além fronteiras, especialmente na Europa, e levou Fernando Sabino a ambientar parte do capítulo VII de O Grande Mentecapto em Curvelo. Em 1962, sofreu um derrame cerebral e parou de escrever. Passou a pintar, e chegou a fazer duas exposições. Faleceu em 1968.
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