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ENTREVISTA SIMULTÂNEA
Marcelino Freire

Nasceu em 20 de março de 1967, em Sertânia, PE e vive em São Paulo desde 1991. Começou escrevendo para o teatro e desistiu; foi ator dos 9 aos 19 anos e desistiu; criou um grupo de poesia em 1988 e desistiu. Finalmente decidiu ser apenas escritor. Escreveu eraOdito (1998), uma coleção de aforismos vistos sob a ótica do autor. Em 2000, quando estava para lançar independente o livro de contos Angu de sangue, o crítico João Alexandre Barbosa indicou-o para a Ateliê Editorial. Em 2001 foi convidado para participar da antologia Geração 90 – Manuscritos de Computador. Em 2003 lançou BaléRalé, coletânea de contos que causou espanto entre autores, como Moacyr Scliar: “Fiquei de queixo caído com o BaléRalé. Que força tem os contos! Cada um é uma verdadeira porrada – e cada um é Literatura com L maiúsculo” e Marçal Aquino: “este Balé nada tem de Ralé. Antes, tem uma verdade feroz, um apuro de linguagem e uma definição clara do território ficcional do autor. Formidável”. Como estava acostumado a fazer seus próprios livros, criou o selo “eraOdito editOra”, que vem trabalhando em parceria com a Ateliê Editorial e a revista literária PS:SP, com a participação de Nelson de Oliveira e do fotógrafo J. R. Duran. Em 2005 foi convidado pela Editora Record para lançar o livro Contos negreiros, com o qual ganhou o prêmio Jabuti 2006. Em 2006 criou a "Balada Literária", evento anual na Vila Madalena (SP), que a cada ano vem arregimentando um exército de leitores e escritores de todo país e até do estrangeiro. Em 2008 lançou o volume de contos Rassif: mar que arrebenta, também pela Record. Lançamento mais recente: Amar é crime (Edith, 2011).

 

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