Volta para a capa
ENTREVISTA SIMULTÂNEA
Mia Couto

António Emílio Leite Couto

Nasceu em 1955, em Beira, Moçambique. Jornalista, cronista, poeta e um dos escritores moçambicanos mais conhecidos no estrangeiro. Quem lhe deu o nome foi seu irmãozinho que não conseguia falar Emílio, e logo foi adotado devido a sua paixão pelos gatos. Iniciou o curso de Medicina, mas não concluiu, optou pelo Jornalismo e mais tarde cursou Biologia, profissão que exerce até o momento. Seu livro de estréia foi a coletânea de poesias Raiz de orvalho (1983), relançado pela Editorial Caminho, de Lisboa, em 2001 junto com outros poemas. O primeiro romance – Terra sonâmbula (1992) – tem como cenário, o pesadelo da guerra civil moçambicana. Ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da AEMO em 1995 e foi considerado por um júri na Feira Internacional do Zimbabwe, um dos 12 melhores livros africanos dos século XX. No Brasil, já recebeu duas edições: em 1995 pela Nova Fronteira e em 2007 pela Companhia das Letras. Alguns de seus livros editados no Brasil: Cada homem é uma raça (Nova Fronteira, 1998 Um rio chamado tempo, uma cassa chamada terra (Cia. das letras, 2003);  O outro pé da sereia (Cia. das Letras, 2006); A varanda de frangipani (Cia. das Letras, 2007) Em 1999 recebeu o Prêmio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da obra e em  2007 o Prêmio União Latina de Literaturas Românicas. Neste mesmo ano esteve no Brasil, participando da V FLIP-Festa Literária Internacional de Parati. Sua literatura é marcadamente influenciada por Guimarães Rosa, cujo aspecto oral coincide com a literatura africana. Em 2010 lançou Antes de nascer o mundo e em 2011 esteve no Brasil para lançar seu livro mais recente: Se Obama fosse africano (Cia. das Letras). Em 2013 foi agraciado com o Prêmio Camões.

Prossiga na entrevista:

Por que escreve?

Como escreve?

Onde escreve?

Influência literária

Música

Crítica literária

Política