Volta para a capa
ENTREVISTA SIMULTÂNEA

Vergílio Ferreira

 

Nasceu em Melo, na Serra da Estrela, Portugal, em 1916. Um dos mais destacados autores da literatura portuguesa. Do primeiro romance - O Caminho fica longe (1943) - a Signo sinal (1979), o escritor passou por três fases, segundo o ensaísta e poeta David Mourão-Ferreira. O livro de estréia, Onde tudo foi morrendo (1944), e Vagão J (1946) se situam no neo-realismo de que é originário. Na segunda fase, já mergulhado em um universo mais simbólico, publica Mudança (1949), A face sanggrenta, contos (1953), Manhã submersa (1954), Cântico final (1960) e Apelo da noite (1963), estes dois últimos escritos em 1956 e (1954) e só editados nos anos 1960. A ensaística, que funciona para o autor como reflexão à margem do romance, é também uma forma de intervalo entre a segunda e terceira fase: Do mundo original (1957) e Carta ao futuro (1958). A terceira fase projeta-o na mais profunda análise das situações-limite do ser humano: Aparição ((1959), romance; novamente textos de reflexão com três volumes de Espaço invisível (1966, 1976 e 1977) e Invocação ao meu corpo (1969), dois livros de contos - Apenas homens (1972) e Contos (1976) - e os romances Estrela polar (19620, Alegria  breve (1965), Nítido nulo (1971), Rápida, a sombra (1974) e Signo sinal (1979). Finalmente, se dedica ao diálogo, com Conta corrente, que foi publicado a apartir de 1981. Faleceu em 01/03/1996.

Prossiga na entrevista:

Por que escrevo?
Como escrevo?

Onde escrevo?
Entrevista