“Basta sentar na cadeira e esperar um pouquinho que a frase chega direto na mão. Depois eu leio e releio mil vezes até chegar ao texto definitivo. Freqüentemente faço isso em voz alta, gravando e ouvindo depois. O menor desvio de ritmo me incomoda e muito. Acho mesmo que sou mais poeta do que pareço. O Flavio Loureiro me disse que O clarão é um poema em prosa, o mais longo da nossa literatura. Essa idéia me convém.”
Fonte: http://www2.uol.com.br/bettymilan/entrevistas/18clarao.htm 08/06/2005 Revista Observatório da Imprensa, 06/06/2001 – Deonísio da Silva
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