"Eu não escrevo com uma pogramação. Deixo que os cavalos mentais me arrastem. Me deixo levar e, só depois, me torno um obsessivo pela limpeza do texto. Não eu não sou um naturalista".
Fonte: Festa Internacional de Literatura de Paraty, 2008.
“Minha rotina é sempre muito disciplinada. Acordo antes das seis da manhã, pois gosto de escrever com o dia ainda escuro, sabendo que a claridade vem daí a pouco. Quando me canso, tomo café e depois dou uma caminhada pela praia, se ainda estiver quente, ou pela cidade, que na baixa temporada se parece com uma cidade fantasma, com aquelas casas todas fechadas e ruas desertas ... Escrevo à mão, sempre em cadernos de espiral bem grossos, com folhas grandes, desses que têm beija-flores na capa. Para escrever A céu aberto, enchi cinco cadernos e meio... Escrevo direto, sem voltar atrás, sem reler. Em umas poucas noites, releio alguma coisa, mas não mexo em nada. Esses são, para mim, momentos sagrados. Durmo sempre com o caderno ao lado da cama, já que às vezes acordo durante a noite com uma idéia e me ponho a escrever. Só numa segunda fase, bem depois, mexo no que escrevi ”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 04/01/1997 – José Castello
“Gosto de escrever de manhã cedo. Me parece que é meu melhor impulso venha desse horário. É a cabeça mais vazia, muito mais propícia para um arranque em direção a um certo inconsciente.”
Fonte: http://michellaub.wordpress.com (23/10/2012)
|