"Aprende-se muito lendo o que um bom crítico fala sobre a literatura e seus gêneros. Às vezes os comentários de um poeta valem mais do que a secura de um crítico, sobretudo os da área universitária e seus discípulos. Os comentários críticos de Alencar, Machado de Assis, Araripe Júnior, Sílvio Romero, José Veríssimo, Agripino Griecco, Tristão de Athayde, Sérgio Milliet, Álvaro Lins, Antônio Cândido e de poetas como Péricles Eugênio da Silva Ramos estão na linha dos que mais me influenciaram, no Brasil. Damaso Alonso, Amado Alonso, T. S. Eliot, Leo Sptizer são meus mestres: me ensinaram a procurar sentidos na linguagem literária. Não se pode esquecer que, sendo professor de teoria literária e de literatura brasileira, todos os grande teóricos do século XX contribuíram direta ou indiretamente para a minha formação intelectual, para o meu conhecimento das artes, principalmente da arte verbal, da literatura. Assimilei deles o que mais se adequava ao meu gosto e à minha autocrítica e não só passei isso aos alunos (leciono na universidade há mais de quarenta anos), como utilizei esse conhecimento para a criação da poesia como para a criação da linguagem crítica".
Fonte: http://www.sobresites.com/poesia/gilbertoteles.htm 11/11/2009)