“Entre os autores citados, confessa a predileção por Aluísio Azevedo. E haver predominado sobre o que escreve, em termos de influência, ‘o realismo nu de Adolfo Caminha... Às vésperas de morrer, disse publicamente quais julgava as suas influências: Dostoievski, Tolstoi, Balzac, Zola. E também o seu permanente entusiasmo pela literatura russa, que ia além Tolstoi e Dostoevski (o repórter sem dúvida imaginava que fosse o segundo,) respondeu: ‘Tolstoi. Mas Tolstoi eu não considero apenas o maior dos russos; é o maior da humanidade’”.
Fonte: RAMOS, Ricardo. Graciliano: retrato fragmentado. São Paulo: Siciliano, 1992.
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