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Jornalismo
Antonio Torres

"Bom, o jornalista pode ser um escritor em potencial. Nem todo jornalista, porém, tem talento literário. Assim como nem todos querem ou pretendem ser escritores, claro. Para que, se isso dá um trabalho danado e compensa tão pouco, financeiramente? Vocação? Ofício? Melhor dizer: uma profissão, como qualquer outra. Já a literatura, na minha maneira de ver, é uma necessidade interna do indivíduo, necessidade de expressão, de comunicação, de dizer, dizendo-se. Quando vira ofício, corre o risco de perder a sua graça original. Aí você cai no tal do mercado e vira mercadoria, livros e idéias pautadas pelo mesmo mercado, qualquer nota... Entrei no jornalismo como quem entra num campo de treinamento. O que queria mesmo era aprender a escrever. Depois percebi que esse é o aprendizado que nunca tem fim".

Fonte: COSTA, Cristiane H. www.penadealuguel.com.br 26/07/2006.

"No meu caso ajudou. E muito. Ser escritor foi meu sonho de criança, desde quando bati os olhos no livro de leituras da professora Teresa, na Escola Rural Prof. Anísio Teixeira, lá no Junco, digo, Sátiro Dias. Entrei para o Jornal da Bahia como quem entra num campo de treinamento. E lá havia escritores já tarimbados, como Ariovaldo Matos e você mesmo. Aprendi muito com vocês e com toda aquela redação maravilhosa. Tinha realmente um time brilhante, formado por nomes como João Batista de Lima e Silva, Flávio Costa, Muniz Sodré, Jeovah de Carvalho, Juracy Costa e muitos outros".

Fonte: Jornal A Tarde – Salvador, Bahia, 26/08/2000 - João Carlos Teixeira Gomes

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