"Faço pesquisas sem as quais o romance não poderia avançar muito, já que cada detalhe impele a ação. Mas não é apenas pesquisa fria – é preciso também fazer entrevistas, formular perguntas e ouvir as respostas, criar um clima de confiança com as pessoas, como se faz no jornalismo. Para escrever O Jardineiro fiel, por exemplo, que tratava da indústria farmacêutica, precisei ir à Basiléia e encontrar um executivo de escalão médio da indústria farmacêutica, alguém que concordou em falar de sua vida. Passar tempo com ele, prometer a ele que não revelaríamos suas fontes e que lhe mostraríamos o resultado".
Fonte: Folha de S.Paulo, 04/04/2004
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