“Eu colaboro frequentemente com El País como colunista e comentarista de temas políticos e culturais. Necessito dessa relação de imediatismo que a imprensa me permite. Talvez seja porque o narcisismo de todo escritor tem que aguardar desde a concepção da idéia de um livro até o ato de escrevê-lo e publicá-lo. Com o jornalismo é diferente. O narcisismo do jornalista pode se satisfazer imediatamente”.
Fonte: Jornal do Brasil, 04/12/1999 – Rodrigo Alves
“O tempo que utilizo para escrever romances é mais absorvente que os artigos para o jornal. O que facilita é que faço um jornalismo literário, de opinião. Não tenho a necessidade, como creio ser a sua, de sair às ruas, entrevistar pessoas. Não que as duas funções se excluam – afinal, há escritores que mantiveram as duas atividades durante toda a vida sem problema”.
Fonte: O Estado de São Paulo, 27/05/2001 – Ubiratan Brasil
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