"Creio que a literatura, que o fato de eu dispor de uma certa capacidade para escrever (e por isso o faço) me dá a responsabilidade de despertar a consciência do mundo. Isto parece horrivelmente pretensioso, mas se você pensar friamente, verá que é a coisa mais simples do mundo; e, de acordo com a s minhas convicções, chega a ser uma obrigação escrever baseado nessas premissas".
Fonte: LORENZ, Gunter W. Diálogo com a América Latina. S.Paulo: E.P.U., 1973
x.x.x
"Por que é que eu escrevo? Pode ser por atavismo. Eu sei que não é uma boa resposta. Mas há uma resposta precisa para um sujeito tão impreciso? Todo ser queescreve tem, para esta loucura da escrita, razões públicas e privadas, e mesmo ignoradas por ele, que não lhe serão jamais conhecidas. E de um escriba para outro, essa gama de motivações atinge quase o infinito. Resta a escrita e nela a partícula da multidão que cada um é, mas com a multidão interior, parcelas de verdade, mas com a verdade dentro de cada um de nós. Como cada gota do mar com o mar dentro... Eu escrevo para tentar conhecer o outro, os outros, meus semelhantes, pois é apenas através deles que eu me conheço..."
Fonte: FOGEL, Jean-François; RONDEAU, Daniel. Pourquoi écrivez-vous?. Paris: Libération, 1985.
x.x.x
Eu escrevo paa tentar conhecer o outro, os outros, meus semelhantes, pois é apenas através deles que eu me conheço... Eu escrevo, por outro lado, para tentar evitar que, neste planeta ameaçado deextinção, ao medo da morte se some o medo da vida."
Fonte: GRITTI, Delmino. Dos tijolos da Suméria aos megabytes pós-humanos do terceiro milênio. Caxias do Sul (RS): Ed. Liddo, 2007.
|